Salário do presidente do Banco Central será ajustado em 2026
Proporção vai passar a ser de 68,84% da remuneração ministerial
A Medida Provisória (MP) que prevê o reajuste salarial dos servidores públicos federais beneficiará a alta cúpula dos ministérios da Esplanada e do Banco Central a partir de 2026. Os vencimentos dos secretários-executivos dos ministérios e do presidente da autoridade monetária estão atrelados à remuneração dos ministros.
Atualmente, esses cargos recebem 42,92% do salário de um ministro de Estado, que, conforme o Portal da Transparência, é de R$ 44.008,52. Em 2026, essa proporção será elevada para 68,84%. Caso a mudança estivesse em vigor hoje, os salários passariam de R$ 18.888,46 para R$ 30.295,47.
Os secretários-executivos e o presidente do Banco Central, que atualmente recebem 42,92% do salário de um ministro, passarão a receber 68,84% a partir de 2026.
Esses dados foram apresentados pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, na segunda-feira, 30. A publicação da MP com as alterações está prevista para os próximos dias.
Os valores finais das remunerações do alto escalão do funcionalismo público em 2026 serão maiores, já que acompanharão os reajustes nos salários dos ministros. Em 2025, a remuneração de um ministro de Estado subirá para R$ 46.366,19.
Além disso, cargos como secretário nacional, diretor e coordenador-geral nos ministérios também serão contemplados pela MP do Ministério da Gestão e Inovação a partir de 2026.
Segundo a ministra Dweck, a MP, que reflete os acordos firmados com 38 categorias de servidores públicos federais, terá um impacto de R$ 17,9 bilhões em 2025.
Desse total, R$ 16,2 bilhões impactarão o resultado primário do governo, enquanto o restante corresponde a despesas financeiras, como previdência, que acabam retornando à União. Esse valor já está incluído na proposta orçamentária que aguarda votação no Congresso Nacional.
Em 2026, o impacto total será de R$ 8,5 bilhões, sendo R$ 8 bilhões relativos ao resultado primário.
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