Publicado em 10/05/2016 às 18h40.

Santo Estêvão: ex-adversários se unem na disputa pela prefeitura

O prefeito Orlando Santiago (PSD) e o ex-vereador Rogério Costa (PT) selam "entendimento pacificado dos grupos"

Ivana Braga
O prefeito Orlando Santiago (PSD) diz já ter dado sua contribuição, por isso pretende ficar fora da política (Foto: Reprodução/ Brumado Agora)
O prefeito Orlando Santiago (PSD) diz já ter dado sua contribuição, por isso pretende ficar fora da política (Foto: Reprodução/ Brumado Agora)

 

Adversários políticos em 2012, o prefeito de Santo Estêvão, Orlando Santiago (PSD), e o ex-vereador Rogério Costa (PT) vão marchar juntos na disputa eleitoral deste ano. Em reunião na noite de segunda-feira (9), no Palácio de Ondina, na presença do governador Rui Costa (PT), do vice-governador João Leão (PP) e do senador Otto Alencar (PSD), o atual gestor anunciou a sua disposição em não disputar a reeleição e apoiar a candidatura do petista.

Em conversa com o bahia.ba, Santiago falou em “entendimento pacificado dos grupos” e garantiu que a sua decisão foi informada anteriormente a Otto, presidente estadual do seu partido. Ele afirmou que não pretende continuar na política. “Uma série de fatores me levam a isso. Entre eles o fato de já ter comandado a prefeitura por cinco vezes. Acho que já dei a minha contribuição”, assinalou o prefeito.

De acordo com o pré-candidato do PT, é importante concorrer ao comando da cidade com o atual gestor ao seu lado. “Ele disse que gostaria de concluir seu mandato cuidando do município e eu da política. Manifestou seu apoio sem impor qualquer exigência, o que nos deixou bem à vontade”, informou. Vereador por quatro mandatos, Rogério Costa já sentou na cadeira de prefeito, quando sucedeu o próprio Santiago. “Ele foi cria nossa”, revela o prefeito, ao lembrar que ajudou a eleger o petista em 2008. Depois, tomaram caminhos opostos.

Em 2010, com a “benção” do ex-governador Jaques Wagner, atual ministro-chefe do Gabinete da Presidência, e do então secretário Rui Costa, atual chefe do Executivo baiano, deixou o Democratas e filiou-se ao PT, partido pelo qual disputou uma vaga de deputado na Assembleia Legislativa. Atualmente, é diretor-geral da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações (Agerba), de onde precisa se desincompatibilizar até 2 de junho para cuidar da campanha.

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