Publicado em 28/03/2025 às 13h47.

Secom prepara megacerimônia para celebrar o governo Lula, diz coluna

Ordem de Sidônio Palmeira é apresentar "feitos" do governo em linguagem simples, usando comparações e imagens fáceis de memorizar

Redação

 

Foto: Ricardo Stuckert / PR

 

O governo está preparando um evento grandioso para quinta-feira (3), possivelmente no Palácio do Planalto. Sob a batuta de Sidônio Palmeira, que está mergulhado nos preparativos, e com a presença de Lula, todo o ministério e personalidades da sociedade civil, serão apresentadas ao público não só as realizações de Lula neste mandato como também o que vem por aí nos 20 meses restantes. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Tudo isso embalado com o novo slogan do governo — o “União e Reconstrução” da era Paulo Pimenta, que nunca agradou a Sidônio, será aposentado. A ideia é que o presidente permaneça a maior parte do tempo sentado, “assistindo tudo o que ele fez desde 2023”, conforme sublinha um auxiliar.

Estuda-se ainda a contratação de alguma celebridade para ser o mestre-de-cerimônias da tarde.

Segundo a publicação, a ordem de Sidônio é apresentar os “feitos” do governo em linguagem simples, usando comparações e imagens fáceis de memorizar — e que serão usadas também nas peças de propaganda que começam a ser veiculadas a partir dessa cerimônia nas rádios, TVs e nas mídias digitais, numa campanha que apenas na primeira fase custará R$ 50 milhões.

Um exemplo: o dado, do governo, de que 24 milhões de brasileiros deixaram de sofrer com insegurança alimentar e nutricional grave em 2023 será mostrado com a seguinte comparação: equivale a um Maracanã lotado por dia. Outro: o programa Pé-de-Meia já alcança 4 milhões de estudantes, o que significa mais do que a população de qualquer capital brasileira, excetuando Rio de Janeiro e São Paulo. E assim por diante. “Isso é o que fica na cabeça das pessoas”, diz um publicitário do governo.

Tudo bem mastigado e massificado. Porque o diagnóstico de Lula sobre a baixa aprovação do seu governo é que o brasileiro não estava informado sobre as realizações do governo. Sidônio em várias entrevistas já disse concordar com essa avaliação.

Quando assumiu o cargo de ministro no início de janeiro, Sidônio disse a Lula que precisava de três meses para montar a estrutura necessária para que a Secom funcionasse como deveria. Essa cerimônia de quinta-feira marca exatamente o fim desse prazo.

 

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