Publicado em 21/02/2025 às 09h41.

Secretária atribui atraso em sindicância de assédio na SPMJ ao período de férias do acusado

Conduta do funcionário público acusado foi alvo de queixas das servidoras em dezembro de 2024

André Souza / Carolina Papa
Foto: Carolina Papa/bahia.ba

 

A secretária municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) de Salvador, Fernanda Lordello, esclareceu as denúncias contra um chefe de setor da pasta, acusado de agressões, xingamentos, ameaças e assédio moral contra servidoras. A conduta do funcionário público foi alvo de queixas em dezembro de 2024, mas a sindicância só foi instaurada em fevereiro deste ano.

Segundo Lordello, o atraso na sindicância ocorreu por conta do período de férias do acusado. “Como trata-se de um servidor público concursado, ele não poderia ser afastado sem uma sindicância e uma denúncia formal. A sindicância foi aberta em fevereiro porque, em janeiro, ele estava de férias”, afirmou. A secretária também informou que o processo está sendo conduzido por três servidores públicos, que têm 30 dias para concluir a apuração ou solicitar prorrogação para ouvir testemunhas.

A titular da SPMJ negou omissão e disse que a transferência das servidoras para outros setores ocorreu conforme a demanda delas. “Na medida em que elas sinalizaram que gostariam de mudar de setor, e muitas nem informaram a razão , nós fizemos a mudança com a escuta delas. Não posso acusar ninguém de assédio sem a devida prova”, declarou.

A secretária também informou que as realocações foram feitas sem prejuízo de salário ou função e que o processo administrativo disciplinar poderá ser instaurado, caso a sindicância indique necessidade.

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