Publicado em 05/11/2024 às 16h20.

Tum diz que Avante espera mais cargos no governo Jerônimo por ‘meritocracia’

"Solicitamos uma ampliação desses espaços. Estamos aguardando o governo se manifestar", afirma o secretário de Agricultura do Estado

João Lucas Dantas / Reinaldo Oliveira

Durante a assinatura da regulamentação da Lei Moa do Katendê, que dá início ao programa Capoeira nas Escolas, o secretário estadual de Agricultura, Wallison Tum, avaliou de forma positiva o desempenho de seu partido, o Avante, nas eleições municipais de 2024 e comentou sobre planos de crescimento da legenda na gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

“O Avante saiu fortalecido como o segundo maior partido em número de prefeitos no estado da Bahia. Fizemos 60 prefeitos, 37 vice-prefeitos e 470 vereadores, então estamos satisfeitos com o resultado das eleições. É um movimento natural (querer mais cargos no governo) quando o partido amplia a base. No início do ano passado, tínhamos três prefeitos, e hoje temos 60 eleitos. Estamos muito felizes e, logicamente, estamos pleiteando um aumento no espaço dentro da base do governo do Estado. É natural, com a força que o Avante tem hoje, que esse espaço seja ampliado, para que consigamos fazer com que esses prefeitos também sejam atendidos de forma compensatória. Atualmente, estamos apenas com a pasta da Seagri”, disse Tum em entrevista ao bahia.ba nesta terça-feira (5).

Ainda sobre o tema, Tum afirma que já há reuniões com Jerônimo Rodrigues para pleitear mais pastas dentro da gestão estadual. “O presidente (do Avante) Ronaldo Carletto já se reuniu com o governador, e solicitamos uma ampliação desses espaços. Estamos aguardando o governo se manifestar. Não tenho dúvida de que, com essa reforma que será feita, o Avante ampliará seu espaço na gestão, como forma de reconhecimento e por meritocracia, pelo tamanho que o partido tem hoje.”

Questionado sobre possibilidade de um nome do Avante concorrendo na chapa do governo em 2026, como candidato a vice-governador, o secretário diz que “nada mais justo do que estarmos na majoritária, seja com uma vaga para o Senado ou uma vaga na chapa do governo”. “É natural, por sermos o segundo maior partido, que tenhamos esse pleito na próxima eleição. Tenho certeza de que o governo vai avaliar positivamente o espaço da nossa legenda.”