Publicado em 02/05/2024 às 11h05.

Vídeo: Sem citar Sturaro, Olívia afirma que falas do ex-militar são ‘desonestas’

Parlamentar ainda afirmou que vem sendo alvo da "disseminação de ódio da turma bolsonarista"

Gabriela Araújo
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) usou as redes sociais, na manhã desta quinta-feira (2), para responder ao pronunciamento do Coronel da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) e diretor da Prefeitura Bairro do Pelourinho/Centro Histórico, Humberto Sturaro (PL), sobre a abordagem violenta feita pelos agentes da segurança pública contra ela. O caso aconteceu na última quarta (1º), no bairro de Vale das Pedrinhas, em Salvador.

Sem citá-lo, a comunista afirmou que as declarações foram de “má fé” e “desonestas”. Olívia ainda aponta uma distorção nas falas de Sturaro, que segundo ela, se refere a situação apenas sobre a avaliação de um vídeo que vem circulando nas redes sociais, em que aparece a parlamentar conversando com os militares, após ter se identificado.

“[…]. Óbvio que a gravação não se deu considerando o começo de tudo. Então, as pessoas que estão de má fé, que estão me fazendo ataques, essa turma bolsonarista que utilizam das redes sociais para disseminar o ódio, estão disseminando violência contra mim. Eu quero dizer que é uma distorção pegar uma situação que já estava controlada, que os policiais já sabiam com quem estava falando, que eu sou uma deputada, e querer colocar isso como se fosse tudo o que aconteceu durante a abordagem é desonesto, no mínimo”, disse a legisladora. 

O caso foi denunciado pela deputada estadual também através das suas redes sociais. De acordo com os seus relatos, os agentes se aproximaram do carro em que estava com arma em punho e ordenaram que os ocupantes saíssem com as mãos na cabeça. Na ocasião, ela ainda cobrou da gestão estadual a utilização das câmeras corporais nos fardamentos dos agentes.

Ao relembrar a situação, Olívia voltou a afirmar que a ação “não é correta” e alegou que não contestou a abordagem policial, mas sim, o modelo de blitz feito pelos militares. 

“Nós sabemos o que passamos e não é prazeroso para mim passar por uma situação daquela e ter que falar sobre este assunto. Mas, falo porque é importante falar e reagir. […] porque não é correto. Eu não questionei a abordagem, questionei o tipo. Qual o código de conduta que indica que a polícia tem que esbravejar palavrões? […]”, indagou Olívia. 

Veja pronunciamento:

 

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