Publicado em 03/12/2015 às 16h05.

Sem recesso no Congresso, governo quer acelerar votação de impeachment

Em reunião na manhã desta quinta (3), ministro Berzoini deixou clara a intenção em adiantar a votação aproveitando a baixa adesão anti-Dilma no momento

Redação

 

Enquanto parlamentares preveem o cancelamento do recesso de final do ano no Congresso, confiantes nas chances de convencer os indecisos a votarem pelo impeachment, o governo da presidente Dilma (PT) dialoga, na tarde desta quinta (3), com a base aliada para tentar adiantar a votação o mais rápido possível.

Pela manhã, o ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria do Governo, já havia pedido agilidade na votação, para que dessa forma, se consiga derrubar o impeachment e dar seguimento à pauta da Casa, diminuindo as cicatrizes e a queda de popularidade  da presidente.

Para os oposicionistas, no entanto, adiantar a votação pode beneficiar a presidente Dilma , uma vez que não tem sido sentido uma mobilização forte pró-impeachment.  A aposta é que nos próximos dias, com o apoio de movimentos das redes sociais anti-Dilma, os mesmos que organizaram protestos nos últimos meses, se consiga aumentar a adesão a favor da destituição de Dilma do cargo.

Ao Bahia.ba, o deputado federal Jorge Solla (PT) havia dito não acreditar na aprovação do impeachment, pois não há número de deputados suficientes para aprovação. Seriam necessários pelo menos 2/3 dos votos dos paralamentares da Casa para aprovar a ação, que seguiria para o Senado.

 

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