Publicado em 29/05/2025 às 21h00.

Senador se recusa a pedir desculpas a Marina Silva e diz que ‘o mundo está chato’

Plínio Valério protagonizou discussão acalorada com a ministra Marina Silva e foi acusado de misoginia

Redação
Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

 

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou nesta quinta-feira (29) que não pedirá desculpas à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após os ataques verbais feitos durante uma sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado. O parlamentar protagonizou uma discussão acalorada com a ministra e foi acusado de misoginia após dizer que “a mulher merece respeito, mas a ministra, não”.

Ao desembarcar no Aeroporto de Manaus, vindo de Brasília, Plínio ironizou a possibilidade de recuar. “Se eu pedir desculpas para a Marina, não entro em casa, minha mulher me bota pra fora. E não me elejo nem vereador”, afirmou o congressista.

Durante a audiência ocorrida na última terça-feira (28), o senador criticou duramente a atuação de Marina Silva no governo Lula (PT), o que gerou forte repercussão negativa dentro e fora do Senado. Mesmo assim, Plínio negou que suas falas tenham sido machistas ou misóginas, embora tenha reconhecido que passou dos limites no tom.

“Admito que fui sem educação, mas não misógino, nem machista. Quem me conhece pelos corredores do Senado sabe que sou um cavalheiro”, disse o senador, que ainda ironizou o debate sobre machismo na sociedade: “O mundo está muito chato com essa cobrança de machismo. Não se pode falar mais nada”.

A postura do senador tem gerado reações entre parlamentares e representantes da sociedade civil, que cobram respeito às autoridades públicas e ao debate democrático, especialmente em temas sensíveis como o meio ambiente. Marina Silva ainda não se pronunciou sobre as declarações mais recentes de Plínio Valério.

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