Publicado em 04/04/2025 às 10h11.

Moro diz que governo Lula ‘acabou’ e que presidente ‘passa a mão na cabeça dos criminosos’

O senador criticou as políticas de segurança pública do governo, e citou a Bahia como exemplo: “Estado que tem o maior número de assassinatos”

Fredie Ribeiro / João Lucas Dantas
Foto: João Lucas Dantas/bahia.ba

 

O senador e ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) criticou nesta sexta-feira (4) o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por sua condução das políticas de segurança pública. “O governo já acabou, não tem projeto para o país. A gente vê a segurança pública totalmente abandonada. Ninguém aguenta mais o governo Lula”, disse o parlamentar, ex-chefe da pasta no governo Bolsonaro e declarado parcial pela condenação do petista na Lava Jato.

A declaração foi feita pelo senador em entrevista durante o evento de lançamento da pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, à Presidência da República em 2026, que ocorre no Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio.

Ainda segundo Moro, em sua visão, a escolha da Bahia para sediar o lançamento é algo “emblemático”, tendo em vista os altos índices de criminalidade registrados no estado.

“É o estado que tem o maior número de assassinatos. No ano passado foram 4.480, isso ajuda a revelar essa fragilidade do governo federal. Um governo federal que não combate o crime, um governo federal que não tem política de segurança”, disse o senador.

“A gente precisa de um presidente forte, a gente precisa de um presidente firme. A gente não pode ter um presidente que passe a mão na cabeça dos criminosos, como é esse governo federal, que é conivente com o descontrole dos presos”, completou ele.

Questionado sobre apoiar ou não a criação da federação entre o partido Progressistas (PP) e o União Brasil, Moro desconversou e afirmou que a “questão hoje é o lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado”. Apesar disso, ele disse ter “certeza que lá em [20]26, os partidos de direita, centro-direita vão se unir para derrotar o PT e o Lula”.

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