Publicado em 12/12/2024 às 18h16.

Só respondo pela cidade em janeiro, diz prefeita eleita de Lauro sobre reajuste salarial

A Câmara de Vereadores articula a "toque de caixa" a votação de um projeto que reajusta salários de prefeito, vice e secretários

Camila Vieira / João Lucas Dantas
Foto: João Lucas Dantas/bahia.ba

 

Questionada sobre a votação de um projeto que propõe o reajuste de salários do prefeito, vice-prefeito e secretários de Lauro de Freitas a partir de 1º de janeiro de 2025, a prefeita eleita Débora Régis (União Brasil) disse ao bahia.ba que não estava presente Câmara de Vereadores, na última quarta-feira (11), e que só responde oficialmente pela cidade a partir de 2025.

“Ainda não pude ver esse assunto. Ontem, por exemplo, estava em São Paulo. Como vereadora, ainda não chegou nada no gabinete, porque ontem não teve sessão por falta de quórum”, disse ao bahia.ba, nesta quinta-feira (12) durante evento de confraternização promovido pelo vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, na Doca 1, bairro do Comércio, Salvador.

Contudo, a futura prefeita afirmou que não vê problema algum no reajuste. “Se for o anual como eles fazem sempre, sem problema. O difícil vai ser se for um aumento muito alto, porque a gente sabe como é que está hoje a situação financeira do município. São coisas que eu não tenho como responder ainda, a atual prefeita fica até dia 31 de dezembro. Eu só posso falar pela cidade a partir do dia primeiro de janeiro”, reafirmou.

Com relação ao recente atraso de salário dos professores municipais, Régis diz considerar “uma tremenda falta de respeito”.  A prefeita alfinetou sua adversária política, a atual prefeita Moema Gramacho, do Partido dos Trabalhadores. “Digo porque  se diz ser do Partido dos Trabalhadores e pouco faz pelos trabalhadores, inclusive deixa com que um pai de família não receba o seu salário”, criticou Débora.

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