Publicado em 07/05/2025 às 16h20.

‘Sou contra a criação de mais 18 cadeiras na Câmara’, dispara Capitão Alden

Ao bahia.ba, o deputado federal reconheceu que o Congresso Nacional (Câmara e Senado) é um dos mais caros do mundo

Neison Cerqueira
Foto: Assessoria/Capitão Alden

 

O deputado federal Capitão Alden (PL-BA) criticou a aprovação do requerimento de urgência do PLP (projeto de lei complementar) 177 de 2023, que aumenta o número de parlamentares da Câmara dos Deputados de 513 para 531. A votação ocorreu nesta terça-feira (6) e pode passar a valer já nas Eleições de 2026.

Em entrevista ao bahia.ba nesta quarta-feira (7), Alden, que é vice-líder da oposição na Casa, justificou a decisão de ter votado contra o projeto e afirmou que, caso a proposta seja aprovada em plenário, haverá um aumento significativo nos gastos públicos do país.

“Sou contra a criação de mais 18 cadeiras na Câmara dos Deputados Federais! Votei contra tanto o requerimento de urgência quanto o mérito da proposição. O Brasil precisa de menos gastos e mais respeito com o dinheiro do povo! Não podemos esquecer que o Congresso Nacional brasileiro (Câmara e Senado) é um dos mais caros do mundo e com essa alteração de 513 parlamentares para 531 só vai piorar os gastos públicos”, declarou o deputado ao portal.

Aval de Hugo Motta

Com a defesa do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), a Câmara Federal aprovou nesta terça-feira (6), o requerimento de urgência que aumenta o número de parlamentares na Casa. É provável que a medida passe a valer já em 2026, com 531 deputados federais na Casa. Ontem, 268 parlamentares foram favoráveis, enquanto 199 foram contrários.

Aumento do gasto público

Um relatório produzido pela direção-geral da Casa, a pedido do deputado Damião Feliciano (União Brasil-PB), relator da proposta, mostra que, caso o aumento no número de deputados seja aprovada, a Câmara pode gastar mais R$ 64,6 milhões por ano.

Neison Cerqueira

Jornalista; apaixonado por futebol e política; tem passagem pelos portais Radar da Bahia e Primeiro Segundo, onde foi colunista; foi também repórter na Superintendência de Comunicação da Prefeitura de Lauro de Freitas.

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