Publicado em 04/08/2020 às 15h23.

STF dá 48 horas para ministério explicar relatório sobre servidores

Decisão é da ministra Cármem Lúcia, relatora de uma ação da Rede Sustentabilidade contra a investigação de 579 antifacistas

Redação
Foto: Gláucio Dettmar/ Agência Brasil
Foto: Gláucio Dettmar/ Agência Brasil

 

O Supremo Tribunal Federal deu um prazo de 48 horas para que o Ministério da Justiça e Segurança Pública preste informações sobre 579 servidores integrantes de movimentos antifacistas. A decisaão foi tomada pela ministra e ex-presidente da corte, Cármem Lúcia, relatora de uma ação sobre o caso

Na ação, o partido polpitico pede a “imediata suspensão da produção e disseminação de conhecimentos e informações de inteligência estatal produzidos sobre integrantes do ‘movimento antifascismo’ e professores universitários”.

Para Cármen Lúcia, se o conteúdo da denúncia for verdadeiro, o quadro “escancara comportamento incompatível com os mais basilares princípios democráticos do Estado de Direito e que põem em risco a rigorosa e intransponível observância dos preceitos fundamentais da Constituição.”

Em entrevista à GloboNews no domingo (2), o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, declarou que abriria apuração interna sobre o caso. Na segunda, o chefe Secretaria de Operações Integradas (Seopi) – órgão que teria feito o relatório, foi exonerado. Até o momento, o ministério não havia divulgado o substituto de Gilson Libório. Com informações do G1.

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