Publicado em 21/10/2024 às 18h40.

Sucessão: ‘Nunca falei qual era o candidato’, diz Arthur Lira sobre Elmar Nascimento

Líder do União Brasil foi preterido pelo presidente da Câmara, que resolveu apoiar Hugo Motta na corrida pelo comando da Câmara

Redação
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse, nesta segunda-feira (21), que “nunca falou” qual era seu candidato ao comando da Casa nas eleições de fevereiro do próximo ano, quando ele deixará a presidência. De acordo com Lira, o nome do líder do União Brasil, deputado Elmar Nascimento (BA), antes apontado como favorito do político, sempre foi uma “especulação” da imprensa. A informação é de uma matéria do Metrópoles.

“Todos especularam, há mais de um ano, toda a imprensa, que meu candidato era Elmar Nascimento, que é meu amigo pessoal. Eu nunca falei nem para você, nem para imprensa nenhuma, nem para deputado nenhum, qual era o candidato”, alegou o presidente da Câmara depois de participar da abertura da 24ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo (SP).

O Metrópoles aponta que no mês passado, Lira anunciou aos líderes partidários que o candidato dele à Presidência da Câmara é o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB). O anúncio provocou revolta em Elmar, sempre visto ao longo do ano como o favorito de Lira para sucedê-lo, e dividiu o centrão, bloco de partidos com maior peso na Casa.

A aliados, o líder do União Brasil classificou a atitude do presidente da Câmara como “traição”. Depois de ser preterido por Lira, Elmar se aliou a outro também candidato à presidente da Câmara: o líder do PSD, Antonio Brito (BA). O combinado entre os dois é que o que tiver menos força vai apoiar o que tiver mais forte na reta final da disputa.

Ainda segundo o Metrópoles, nesta segunda-feira (21), o presidente da Casa voltou a afirmar que acredita na possibilidade da construção de um nome de consenso na Câmara, mas que, se isso não se der, a maioria que vencer será respeitada. “Nós vamos chegar, eu penso, num entendimento. Se não chegar, vamos ter o que é salutar na política, a maioria vence e a maioria vai ser respeitada”, declarou.

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