Publicado em 03/09/2019 às 18h20.

Targino acusa governo de manobrar para votar projetos do Executivo; Rosemberg nega

Estão na ordem do dia na Assembleia Legislativa da Bahia dois projetos do governo e outras duas matérias de autoria de deputados

Breno Cunha

 

Foto: Matheus Morais /bahia.ba
Foto: Matheus Morais /bahia.ba

 

Líder da oposição na Assembleia Legislativa, Targino Machado (DEM) acusou o governo de fazer uma manobra para votar os projetos nº 23.409/2019 e 23.422/2019, de autoria do Executivo, sem ter que antes analisar dois projetos de deputados.

Targino disse que o líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), “derrubou a sessão ordinária para que, na extraordinária, o meu projeto e o seu [Tiago Correia, do PSDB] não tivessem que ser votados”, falou.

A sessão ordinária foi encerrada após pedido de verificação de quórum feito pela oposição. O governo não registrou presença e a a sessão caiu, sendo iniciada uma extraordinária em seguida.

Rosemberg negou articulação para que os projetos dos deputados não sejam votados. “Não tem nenhum objetivo de não votar projetos de deputados. O único projeto que sobresta a pauta é o de Alex da Piatã. Nenhum outro projeto sobresta a pauta. Os outros têm a minha palavra que será dispensada formalidade para votarmos”, falou.

“O deputado Targino quer obstruir a sessão. Por isso, eu pedi que fôssemos para a extraordinária para que a gente vote os projetos da ordem do dia. Eu usei o regimento somente”, acrescentou.

O projeto de Lei nº 23.422/2019 autoriza o governo do Estado a contrair operação de crédito de até US$ 40 milhões (R$ 150 milhões) com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Fisco, enquanto o 23.409/2019 cria o Fundo Especial de Créditos Inadimplidos do Estado da Bahia (Fecriba).

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