Publicado em 09/11/2022 às 12h34.

Tinoco prevê Kiki como nome da base em nova eleição na CMS em dezembro

O líder do UB afirmou que vigora decisão do STF por anulação do pleito que elegeu Geraldo Jr., criticou ‘manobra’ do adversário e descartou possibilidade de Muniz assumir a presidência

Jamile Amine
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

Líder do União Brasil na Câmara Municipal de Salvador, o vereador Claudio Tinoco prevê a indicação do ex-titular da Secretaria Municipal de Promoção Social Kiki Bispo (UB) como nome da base do prefeito Bruno Reis (UB) em nova eleição da Mesa Diretora a ser realizada em dezembro. Ele também descarta a possibilidade do 1° vice-presidente Carlos Muniz (PTB) assumir o comando da casa legislativa após a renúncia de Geraldo Júnior (MDB), eleito vice-governador da Bahia.

Citando a judicialização do pleito, que aguarda a análise do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o edil apontou que atualmente vigora a decisão do ministro Nunes Marques pela suspensão dos efeitos da eleição ocorrida em março deste ano e a realização de uma nova votação.

“A expectativa é que na última sessão ocorra a nova eleição da Câmara Municipal de Salvador. Não posso conjecturar ainda sobre uma decisão do plenário que não existe, o que está vigendo é o que está estabelecido pela decisão monocrática do relator. Diante disso, não há porque admitir a assunção de Carlos Muniz para a presidência”, afirmou Tinoco, em uma avaliação semelhante à de Kiki Bispo.

Apesar de ainda não terem sido confirmados os nomes indicados pela base governista, o vereador revelou que o ex-secretário da Sempre figura como favorito para disputar a presidência. Segundo o edil, como Kiki foi o “nome de consenso” entre os demais vereadores do grupo, caso houvesse antecipação do pleito até 30 outubro, “existe a tendência” de que em uma eleição posterior a essa data a escolha “pode ser referendada”.

Independente do resultado no STF e da definição da chapa governista, Cláudio Tinoco defende que o tema seja tratado com “muita correção dentro da base”, pois, segundo ele, o novo presidente deve representar a unidade e pacificação da Câmara, cujo trabalho ficou comprometido após “manobra de Geraldo Júnior”.

Ao comentar o imbróglio na CMS, há cerca de dez dias o prefeito Bruno Reis (UB) admitiu o nome de Kiki como um dos cotados para presidir a Câmara e se mostrou confiante a respeito da nova composição da Mesa Diretora. “Nós vamos colocar o interesse da cidade acima dos interesses e dos sonhos pessoais que todos nós temos – é natural que outros vereadores tenham -, mas tenho convicção que nós vamos construir consenso em torno de um nome e vamos ter um candidato que vai vencer as eleições pra presidente da Câmara”, afirmou.

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