Publicado em 08/05/2024 às 20h40.

Tragédia no RS: Novo aciona PGR contra ministros por inquérito que apura ‘fake news’

Ação tem como autores o ex-deputado federal Deltan Dallagnol e o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro

Redação
Foto: Reprodução Instagram/erfribeiro

 

Os ministros Ricardo Lewandowski, da Justiça, e Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação (Secom), foram alvos de uma notícia crime apresentada pelo partido Novo na Procuradoria-Geral da República, em razão da abertura de um inquérito para apurar supostas notícias falsas sobre a tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. O partido solicita que os ministros sejam investigados por abuso de autoridade.

A ação tem como autores o ex-deputado federal Deltan Dallagnol, cujo mandato foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro.

“Não há qualquer demonstração da prática de crime pelos ora representados, mas sim a disseminação de informações e/ou a realização de críticas políticas ao governo federal e às instituições públicas em relação à omissão ou à falta de eficiência na adoção de providências de socorro à população gaúcha”, escreveram os advogados do partido.

O procurador-geral Paulo Gustavo Gonet Branco recebeu representação de deputados do Novo contra ministros do governo Lula.  O inquérito para apurar a disseminação de notícias falsas foi aberto por Lewandowski a pedido de Pimenta.

O ofício elaborado pela Secom elege 12 contas no Instagram, no Tik Tok e no X (antigo Twitter) que teriam divulgado desinformação. Entre os alvos do inquérito estão o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o coach Pablo Marçal (PRTB-SP) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG).

“Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e Ministérios, que são cruciais na resposta a emergências. A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos. É fundamental que ações sejam tomadas para proteger a integridade e a eficácia das nossas instituições frente a tais crises”, escreveu Pimenta no ofício.

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