Trump aponta Eduardo Bolsonaro como nome ideal da direita para enfrentar Lula em 2026

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria manifestado apoio ao nome do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como o “candidato dos sonhos” para representar a direita brasileira nas eleições de 2026. A informação foi divulgada pelo colunista Paulo Capelli, do portal Metrópoles.

Segundo a publicação, o entusiasmo de Trump surgiu após a Casa Branca tomar conhecimento de uma pesquisa que aponta o filho de Jair Bolsonaro (PL) com desempenho relevante em cenários eleitorais.

O levantamento teria impulsionado o presidente norte-americano a enxergar Eduardo como um nome viável para polarizar com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve buscar a reeleição.

Fontes ligadas ao governo dos EUA apontam que Trump estaria disposto a se engajar diretamente numa eventual candidatura do parlamentar.

No entanto, há quem veja com cautela esse movimento: a avaliação de parte do entorno do republicano é que uma interferência mais explícita pode fortalecer Lula junto ao eleitorado brasileiro.

Eduardo fora do país e o futuro da direita

Eleito com votação recorde em 2018, Eduardo Bolsonaro está fora do Brasil desde março deste ano. Na ocasião, o parlamentar alegou estar sendo perseguido pelo Judiciário, o que motivou seu afastamento.

Desde então, ele tem se mantido presente em agendas internacionais da direita, reforçando vínculos com grupos conservadores e líderes como Trump.

Bolsonaro inelegível e nomes no radar

Com Jair Bolsonaro inelegível até 2030, o campo bolsonarista busca alternativas para a próxima corrida presidencial. O próprio ex-presidente já declarou o desejo de disputar novamente o Palácio do Planalto, caso consiga reverter sua situação na Justiça Eleitoral.

Sem essa possibilidade, os nomes mais cotados entre os aliados são o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

A eventual candidatura de Eduardo Bolsonaro, embora considerada improvável até pouco tempo, agora ganha fôlego com o apadrinhamento simbólico de Trump.