Publicado em 30/06/2023 às 12h17.

‘Vai ficar fora do jogo porque não respeita as regras’, diz Gleisi sobre Bolsonaro

"A inelegibilidade é pedagógica. Não tem vitimismo não", afirma a presidente nacional do PT

Gabriela Araújo
Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta sexta-feira (30) o julgamento que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos próximos oito anos. Horas antes do início da sessão, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann usou as redes sociais para defender a inelegibilidade de Bolsonaro.

Hoffmann, que também é deputada federal, alega que o ex-presidente não voltará às urnas por “não respeita as regras”. Para a presidente do PT, a punição deve se estender a Bolsonaro e os seus aliados políticos por entender que “a disputa política se dá no processo democrático e não com violência e ameaça de golpes”.

“A inelegibilidade de Bolsonaro é pedagógica. A extrema direita tem de saber que a disputa política se dá no processo democrático e não com violência e ameaça de golpes. Não tem vitimismo não. Vai ficar fora do jogo porque não respeita as regras. Aliás, não só ele, mas toda sua turma golpista tem de seguir no mesmo caminho”, escreveu a parlamentar no Twitter.

 

A sessão que define a inelegibilidade de Bolsonaro acontece às 12h, desta sexta, com o voto da ministra Cármen Lúcia. Até o momento, já votaram a favor da condenação do ex-chefe do Executivo os seguintes ministros: o relator do caso, o ministro Benedito Gonçalves, Floriano Marques e André Ramos. Já o magistrado Raul Araújo votou contra o indulto.

O ex-presidente está sendo julgado por suas falas contrárias a veracidade das urnas eletrônicas. A ação movida pelo PDT, no Ministério Público Eleitoral (MPE), leva em conta uma fala de Bolsonaro durante o encontro com embaixadores estrangeiros, realizada em 2022.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.