Publicado em 15/07/2025 às 12h28.

Valdemar diz que relatório questionando segurança das urnas foi divulgado após pressão

Resultado da análise foi divulgado em 2022 à imprensa com os “achados” de “vulnerabilidades relevantes” nas urnas

Redação
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a divulgação sobre as informações contidas em relatório questionando a segurança das urnas eletrônicas, em 2022, ocorreu contra a sua vontade.  

Para o Supremo, Valdemar, que foi testemunha de defesa do réu do engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal (IVL) Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, disse que a publicização dos dados ocorreu devido à “pressão” de deputados que queriam expor problemas nas urnas. 

“Tudo com dinheiro próprio [do partido]. A divulgação dos dados contidas no documento ocorreu por pressão de deputados que queriam expor as dúvidas sobre as urnas”, disse Valdemar Costa.

Em 2022, o Partido Liberal (PL) contratou uma equipe técnica, do Instituto Voto Legal (IVL), com o objetivo de realizar fiscalização de todas as fases de votação, apuração e totalização das urnas eletrônicas. O resultado da análise foi divulgado à imprensa com os “achados” de “vulnerabilidades relevantes” nas urnas.

Carlos Rocha é réu na ação penal do STF. Ele faz parte do “núcleo 4” com integrantes acusados de atuar em frentes estratégicas de desinformação com o intuito de minar a credibilidade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral, além de pressionar as Forças Armadas a se envolverem em um suposto plano golpista. 

“Levamos uma multa de R$ 23 milhões por causa desse questionamento (às urnas). Um prejuízo enorme ao partido”, acrescentou o presidente do PL.

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