Publicado em 27/06/2024 às 08h21.

Valdemar minimiza o 8/1 ao condenar levante na Bolívia: ‘Isso, sim, foi uma tentativa de golpe’

‘Bem diferente do episódio de 8 de janeiro, que ocorreu aqui em Brasília, em que um grupo de vândalos promoveu uma quebradeira’, disse o presidente do PL

Jamile Amine
Foto: Divulgação / PL

 

Presidente nacional do PL, partido de Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto minimizou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, ao condenar a tentativa de golpe ocorrida na Bolívia, nesta quarta-feira (26).

“Hoje, infelizmente, tivemos um ato terrível na Bolívia, em que membros das Forças Armadas invadiram a sede do governo, em La Paz. Um absurdo!”, disse o dirigente partidário, por meio das redes sociais.

“Isso, sim, foi uma tentativa de golpe, bem diferente do episódio de 8 de janeiro, que ocorreu aqui em Brasília, em que um grupo de vândalos promoveu uma quebradeira na Praça dos Três Poderes”, argumentou Valdemar, contrariando as investigações da Polícia Federal e o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que condenou centenas de bolsonaristas por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Ao comentar o levante mal sucedido no país vizinho, o presidente do PL aproveitou para atacar o governo Lula (PT), insinuando que na ocasião do 8 de janeiro, o então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, teria facilitado a invasão em Brasília.

“Lá na Bolívia, o general que participou do golpe foi preso justamente, enquanto, aqui no Brasil, o general que abriu a porta para os vândalos fazerem baderna está solto e ninguém fala dele. Por que será?”, provocou Valdemar, comparando Gonçalves Dias ao ex-comandante do Exército boliviano, Juan José Zúñiga.

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