Vereador de Lauro de Freitas critica caso dos tablets e gestão de Moema: ‘Desastrosa’

O vereador de Lauro de Freitas, Gabriel Bandarra, mais conhecido como Tenóbio, voltou a falar sobre o caso envolvendo a compra de cerca de 21 mil tablets que foram entregues para comunidade escolar. Ao bahia.ba, o vereador da oposição afirmou que houve fraude da gestão municipal e que o caso foi encaminhado para o Ministério Público Federal.

“A situação agora está nas mãos do Ministério Público Federal. A gente já recebeu essa denúncia há um tempo atrás, encaminhamos para as autoridades e estava com o ministério publico estadual, mas agora passou para o Ministério Público Federal por se tratar de verba federal. Tudo está sendo investigado e a gente confia que as coisas vão aparecer, porque a justiça pode tardar mas não falha”, disse o vereador nesta segunda-feira (27), durante inauguração do Horto Florestal,em Camaçari.

Ainda de acordo com o parlamentar, a prefeitura segue omissa no caso. “A gente está com um problema grave em relação a educação. Inclusive, estamos recebendo denúncias agora de que os tablets não estão funcionando e de pessoas que estão tendo dificuldade de acesso a internet. Mas já esperávamos por isso, já que nós tínhamos falado que a empresa não tinha capacidade técnica para obter esse contrato e nada é feito”, pontuou.

Criticas à gestão 

Darante entrevista ao bahia.ba, Tenóbio teceu duras criticas na forma em que a gestão de Moema Gramacho vem conduzindo a cidade. Segundo ele a situação é ‘desastrosa’ e ocorre uma influência entre os poderes legislativo e poder executivo.

“Eu não poderia usar outra palavra senão desastrosa. A gente tem problemas em todos os setores no município de Lauro de Freitas, e temos consciência de que não é um problema especificamente de agora, mas a gestão de Moema Gramacho tem ajudado a deixar a cidade entregue ao ‘léu’. Além disso, nós temos uma presidente da Câmara que é do mesmo partido e amiga da prefeita há muitos anos. Tem vereadores também (…). Isso é lamentável, porque dificilmente alguém que tem uma ligação com uma outra pessoa dificilmente esse vereador ou deputado vai fiscalizar o executivo, porque muitas vezes o que as pessoas não querem é perder ‘suas boquinhas’. Infelizmente funciona desse jeito”, criticou.