‘Viciado em mentir’, afirma PT após ataque de Bolsonaro a Rui Costa
Presidente chegou a culpar a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) por morte de miliciano
O Partido dos Trabalhadores (PT) saiu em defesa de Rui Costa , neste domingo (16), após declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – que chegou a culpar a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) pela morte do miliciano Adriano da Nóbrega.
“Viciado em mentir. Diante de denúncias, suspeitas e problemas reais, sua reação é fazer acusações sem provas”, inicia o documento, assinada pela presidente do partido Gleisi Hoffmann.
Bolsonaro, que chegou a afirmar que o governador da Bahia “mantém fortíssimos laços com bandidos”, foi rebatido pelo PT: “Bolsonaro volta a mentir e fazer acusações falsas ao PT e ao governador Rui Costa, para desviar a atenção sobre a morte do miliciano Adriano, testemunha das ligações da família Bolsonaro com o mundo do crime, das milícias e dos desvios de dinheiro no gabinete do filho Flávio”.
E completa: “Ultrapassa os limites do cinismo ao exigir esclarecimentos sobre essa morte e as de Marielle e Anderson, sobre as quais quem deve saber muito são pessoas próximas a ele, e volta a fazer insinuações covardes sobre a morte do prefeito Celso Daniel, 18 anos atrás”.
Na declaração, a sigla cita ainda exemplos de outras personalidade e instituições que teriam sido “vítimas” de Jair. “Fez isso com Leonardo DiCaprio, com o Greenpeace, com a Miriam Leitão, com o presidente francês Macron, com ex-presidentes do INPE, do IBGE, do BNDES, já mentiu até sobre seus ministros e parceiros do PSL. Mas seu alvo principal sempre foi o PT, e contra nós e nossos dirigentes montou uma fábrica de mentiras nas eleições de 2018”.
O PT também sugere que Bolsonaro explique “suas ligações e de sua família com o mundo do crime, antes de lançar mentiras e insultos contra o PT. Nossos dirigentes enfrentaram e responderam na Justiça todas as denúncias, mesmo as mais falsas, em processos marcados pela parcialidade”. E cita Lula.
Veja íntegra da nota do PT
Jair Bolsonaro é viciado em mentir. Diante de denúncias, suspeitas e problemas reais, sua reação é fazer acusações sem provas. Fez isso com Leonardo DiCaprio, com o Greenpeace, com a Miriam Leitão, com o presidente francês Macron, com ex-presidentes do INPE, do IBGE, do BNDES, já mentiu até sobre seus ministros e parceiros do PSL. Mas seu alvo principal sempre foi o PT, e contra nós e nossos dirigentes montou uma fábrica de mentiras nas eleições de 2018.
Bolsonaro volta a mentir e fazer acusações falsas ao PT e ao governador Rui Costa, para desviar a atenção sobre a morte do miliciano Adriano, testemunha das ligações da família Bolsonaro com o mundo do crime, das milícias e dos desvios de dinheiro no gabinete do filho Flávio. Ultrapassa os limites do cinismo ao exigir esclarecimentos sobre essa morte e as de Marielle e Anderson, sobre as quais quem deve saber muito são pessoas próximas a ele, e volta a fazer insinuações covardes sobre a morte do prefeito Celso Daniel, 18 anos atrás.
Bolsonaro tem sim de explicar suas ligações e de sua família com o mundo do crime, antes de lançar mentiras e insultos contra o PT. Nossos dirigentes enfrentaram e responderam na Justiça todas as denúncias, mesmo as mais falsas, em processos marcados pela parcialidade, como está evidente no caso do ex-presidente Lula. Não fugiram de suas responsabilidades, não se esconderam, não mentiram. E a cada dia que passa a verdade vai ficando mais clara sobre esses processos de mentiras e perseguição. Não há nenhum Queiróz no PT, nenhum Adriano. Nenhum foragido, protegido pela PF, pelo Ministério da Justiça ou pela Presidência da República.
Bolsonaro precisa parar de se esconder por trás de mentiras, como o covarde que é. O Brasil precisa de coragem para enfrentar e superar a dura realidade que se abate sobre nosso país e nosso povo: fome, desemprego, destruição do estado e das políticas públicas que protegiam os mais pobres. O Brasil precisa da verdade.
Gleisi Hoffmann
Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores
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