Publicado em 10/07/2023 às 12h19.

Wagner cobra celeridade na decisão sobre candidato à Prefeitura de Salvador: hora de sentar

"Quem tem que puxar essa fila é Jerônimo, que é governador", avaliou o líder do governo no Senado

Redação
Foto: Jamile Amine/bahia.ba

 

Defendendo uma candidatura unificada da base petista para concorrer à Prefeitura de Salvador em 2024, o senador Jaques Wagner (PT) cobrou celeridade do partido nas discussões em torno do nome que representará a legenda. Para o congressista, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) deve intermediar a discussão eleitoral.

“A gente tem que ver um nome e tem que ver rápido. Acho que a gente deveria sair com um nome unificado, com todas forças. Está na hora de sentar. Quem tem que puxar essa fila é Jerônimo, que é governador”, disse o senador nesta segunda-feira (10), em entrevista à rádio Metrópole.

O líder do governo no Senado ainda frisou que, caso o candidato seja escolhido em cima da hora, “é melhor não lançar”. Segundo Wagner, com um nome ‘de última hora’ não é possível trabalhá-lo.

“Na minha opinião, tem que escolher um nome e trabalhar o nome. Vai ganhar ou não vai ganhar, eu não sei. Vamos trabalhar. Senão, fica para lançar em abril do ano que vem. É melhor não lançar, em cima da hora, sem trabalhar a pessoa. Acho que tem que sentar e definir”, afirmou.

O congressista também descartou a possibilidade do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), de concorrer o pleito eleitoral municipal, como vem sendo ventilado nos bastidores da política baiana. Conforme Wagner, o ex-governador da Bahia está focado no trabalho em Brasília.

“Não acredito. Rui ser candidato a prefeito, eu não acredito. Sinceramente, eu não acredito. Não tenho nada contra. Mas a cabeça dele não está aí. Está lá em Brasília. Então, acho muito difícil”, comentou o parlamentar.

Durante conversa com o comunicador Mario Kertész, Wagner ainda fez uma avaliação sobre a possível tentativa de reeleição do atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil).

“Quem está sentado na cadeira leva vantagem. Porque está sentado na máquina. Se tiver feito um bom trabalho, tem um reconhecimento”, avaliou o senador.

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