Wagner diz crer no consenso entre nomes na disputa pela presidência do PT

Disputa pela presidência nacional da sigla está entre José Guimarães (PT-CE) e Edinho Silva (PT-SP)

Fredie Ribeiro / Leandro Aragão

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), afirmou nesta terça-feira (4) acreditar em um consenso em torno dos nomes que presidirão a executiva nacional do partido. Os candidatos já colocados são José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara dos Deputados, e Edinho Silva (PT-SP), ex-prefeito de Araraquara.

“Acho que vai acabar tendo unidade para a presidência nacional e acho que nós temos chance de ter unidade na presidência aqui da Bahia. Unidade da presidência, eu estou falando que o presidente é eleito separadamente. Depois você vai eleger a chapa, aí óbvio que vai ter os grupos do PT e na proporcionalidade compõe a direção”, afirmou.

José Guimarães já integra a executiva nacional e também esteve cotado para assumir a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) que deverá ser ocupada por Gleisi Hoffmann. No entanto, Edinho Silva diz ser o nome indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o posto. Inclusive, ele tem viajado pelo país em busca de apoios.

A alteração no estatuto deixou os bastidores do partido em ebulição. A mudança permite a reeleição de parlamentares e dirigentes partidários que já tenham exercido três mandatos consecutivos. Apesar do discurso de Lula por renovação, a decisão foi tomada em meados de fevereiro durante reunião conduzida pela presidente da sigla, Gleisi Hoffmann (PT-PR). O que foi alvo de crítica do mandatário estadual da sigla, Éden Valadares, na ocasião. “O deputado federal petista mais novo tem 60 anos e a média na bancada é de 64 anos. Não é hora de começar a oxigenar?”, questionou.