Wagner viaja aos EUA para ‘proteger a soberania e os interesses’ do Brasil

O senador e líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), embarca nesta quinta-feira (24) para os Estados Unidos, com o objetivo de estreitar a relação entre brasileiros e americanos, que tem impactado as exportações brasileiras. O senador baiano deve ficar nos EUA, inicialmente, por 60 dias.

O ex-governador da Bahia ressaltou a amizade com os EUA, que dura mais de 200 anos. “Estou prestes a embarcar para os Estados Unidos junto com outros senadores em busca de soluções para a questão das tarifas que impactam nossas exportações. O Brasil mantém uma relação de amizade com os EUA que já dura mais de 200 anos, e acredito que o diálogo respeitoso é o caminho para avançarmos”, publicou o senador no X, nesta quinta-feira (24).

Além de Jaques Wagner, a comitiva parlamentar é composta por: Nelsinho Trad (PSD-MS); Tereza Cristina (PP-MS); Astronauta Marcos Pontes (PL-SP); Esperidião Amin (PP-SC); Rogério Carvalho (PT-SE); Fernando Farias (MDB-AL) e Carlos Viana (Podemos-MG).

O senador explicou a razão da missão internacional com os demais parlamentares. “Não nos interessa alimentar conflitos, mas sim proteger a nossa soberania e os interesses do nosso país. A missão é fortalecer o entendimento e encontrar alternativas que beneficiem nossa economia, respeitando sempre nossa autonomia”, afirmou o líder governista.

Estou prestes a embarcar para os Estados Unidos junto com outros senadores em busca de soluções para a questão das tarifas que impactam nossas exportações. O Brasil mantém uma relação de amizade com os EUA que já dura mais de 200 anos, e acredito que o diálogo respeitoso é o…

— Jaques Wagner (@jaqueswagner) July 24, 2025

Imbróglio comercial

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encaminhou uma carta oficial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), datada em 9 de julho, anunciando a tarifação de 50% sobre os produtos brasileiros. A nova cobrança tem prazo previsto para entrar em vigor no dia 1º de agosto.

No documento, Trump afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) promove um “caça às bruxas” em relação às investigações da Corte que tornou Bolsonaro réu na tentativa de Golpe de Estado.