Publicado em 01/07/2024 às 17h35.

200ª edição do Te Deum celebra o 2 de Julho na Catedral Basílica de Salvador

A cerimônia foi presidida pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, cardeal Dom Sérgio da Rocha, ao som do Coral da Irmandade do Senhor do Bonfim

Redação
Foto: Bruno Concha/Secom PMS

 

O tradicional Te Deum, que historicamente marca o início dos festejos pela Independência do Brasil na Bahia, foi celebrado na manhã desta segunda-feira (1º) na Catedral Basílica de Salvador, no Terreiro de Jesus, no Pelourinho. A cerimônia foi presidida pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, cardeal Dom Sérgio da Rocha, ao som do Coral da Irmandade do Senhor do Bonfim, regido pelo Maestro Francisco Rufino, e contou com a presença de autoridades civis e militares.

O Te Deum, que em latim significa “A Ti, Deus”, é um louvor antigo da Igreja Católica, entoado apenas em ocasiões especiais. Há 200 anos, ou seja, desde 1824, é com essa celebração que se abrem os festejos do 2 de Julho.

De acordo com Dom Sérgio da Rocha, o Te Deum é motivo de louvor a Deus e de gratidão aos que fazem parte da história da Bahia, sobretudo os que tanto lutaram pela independência. “Nós temos o reconhecimento e agradecimento de todos os povos envolvidos diretamente nesse processo. É ação de louvor a Deus e também de gratidão a essas pessoas. Momentos como as lutas que aconteceram aqui na Bahia devem ser reconhecidos em todo o Brasil. Fazemos memória através do Te Deum, repetindo esse gesto que acontece ao longo da história”.

“É um momento especial e importante onde agradecemos a Deus a oportunidade de estar nessa cidade livre e democrática, que foi importantíssima para a independência do Brasil, pedindo também proteção, paz e sabedoria para que a gente possa, mais um ano, cuidar do nosso povo. Mantendo a memória viva, a gente continua sempre a valorizar algo tão importante que é a nossa independência”, declarou a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos.

O Te Deum (A Ti, Deus!) é um hino da Liturgia das Horas, rezado aos domingos e dias solenes. Este hino foi composto por Santo Ambrósio e Santo Agostinho, no ano de 387, em Milão, por ocasião do batismo de Santo Agostinho. Logo na primeira estrofe é proclamado: “A Ti, Deus, louvamos, a Ti, Deus, cantamos. A ti, Eterno Pai, adora toda a terra”.

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