Publicado em 04/11/2019 às 15h38.

ACM Neto peca ao rever situação dos motoristas de aplicativo, diz presidente de sindicato

"Se fizermos uma pesquisa entre a população, veremos que a maioria vai preferir o motorista de aplicativo", afirma Átila Santana

Bianca Rocha / Chayenne Guerreiro
Foto: Antônio Queirós/Câmara Municipal de Salvador
Foto: Antônio Queirós/Câmara Municipal de Salvador

 

O presidente do Sindicato dos Motoristas de Aplicativos da Bahia, Átila Santana, criticou novamente, nesta segunda-feira (4), os vetos do prefeito ACM Neto (DEM) ao projeto de lei que prevê regularização dos profissionais da categoria em Salvador.

Pela manhã, cerca de 600 carros saíram em manifestação do CAB (Centro Administrativo da Bahia) em direção à Câmara Municipal, mas a votação dos vetos do Executivo foi adiada mais uma vez, e a expectativa é de que aconteça na próxima semana.

Átila contestou os vetos do prefeito, e disse ainda que, apesar de ACM Neto fazer “uma boa gestão”, quando chega na hora de olhar para os motoristas de aplicativo, “o prefeito tem pecado muito”.

“O prefeito quer fazer uma boa gestão da cidade, mas quando chega em nossa parte, ele peca. O prefeito é votado por uma cidade e não por apenas uma categoria. Se fizermos uma pesquisa entre a população, veremos que a maioria vai preferir o motorista de aplicativo”, disse o presidente do sindicato dos motoristas de apps.

Átila disse que marcou uma reunião com o presidente da Câmara, vereador Geraldo Junior (SD), para discutir sobre os vetos. A categoria pede que os artigos 7, 12 e 22 sejam derrubados.

“Esses vetos são uma maneira velada de limitar e restringir a categoria dos motoristas por aplicativo. São vetos que tiram, por exemplo, a questão da homologação tácita, onde protegeria o motorista caso a prefeitura não fizesse as vistorias, e o trabalhador poderia trabalhar normalmente. Com esse veto, o motorista ficaria a mercê da prefeitura”, disse Átila.

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