Publicado em 07/06/2024 às 12h10.

Bahia Têxtil chega a Salvador e deve injetar R$ 100 milhões na economia baiana

Pólo fabril produz, em média, 4 milhões de peças por ano

Redação
Foto: Joá Souza/GOVBA

 

Um novo passo para o setor têxtil da Bahia foi dado nesta sexta-feira (7), com a inauguração do novo centro comercial do Condomínio Bahia Têxtil, no bairro do Uruguai, em Salvador. Para a construção, foram investidos R$ 4,5 milhões de recursos próprios. 

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) participou do ato e falou sobre a importância da iniciativa para fortalecer o setor. “Em cada ambiente de negócios que existe aqui, tem um movimento próprio, mas que está dependente um do outro. Isso é um ambiente perfeito de negócios. Há uma sensibilidade para o acolhimento daqueles que produzem arte em tecido, mas não possuem máquinas para fazer um corte e uma costura, pregar um botão, colocar o passador de cinto”, destacou ele, sinalizando a proteção social conferida pelo equipamento. 

Com 24 empresas instaladas, o pólo fabril produz, em média, 4 milhões de peças por ano, movimentando cerca de R$ 180 milhões no período. Para incrementar os resultados, os condôminos decidiram construir o centro com 22 lojas, que deve gerar 200 postos de trabalho e um fluxo financeiro de R$ 100 milhões no segundo semestre de 2024. 

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ângelo Almeida, essa ampliação vai trazer impactos positivos para toda a região. “O pólo têxtil do Uruguai é pioneiro e dá a todos a dimensão da importância de trabalharmos aprimorando tecnologia e ciência ao setor produtivo local. E, num setor tão importante como esse, que tem tanta empregabilidade, a gente percebe os olhos das pessoas brilhando com a expectativa de avanços da inovação, da nova etapa da construção das lojas, inaugurada hoje. E tudo isso faz com que o Estado tenha toda a atenção voltada aos ajustes necessários para avançar com mais tranquilidade, eficiência e produtividade”.

O condomínio, com mais de 20 anos de operação, é resultado da parceria entre o Governo do Estado, a Prefeitura de Salvador e empresários do ramo. Atualmente, o complexo responde por 800 empregos diretos e 4 mil indiretos, sendo que 90% do total é ocupado por pessoas que vivem na região. 

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