Publicado em 28/11/2024 às 13h25.

Bruno critica sistema federal e diz que monitoramento da Codesal apontou volume inferior de chuvas

Prefeito deu a declaração nesta quinta-feira (28), um dia após um deslizamento de terra deixar um morto no bairro de Saramandaia

Alexandre Santos
Foto: Betto Jr./Secom

 

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) afirmou nesta quinta-feira (28) que o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas) não foi capaz de prever o volume de chuvas que atingiu Salvador nos últimos dias. Segundo ele, satélites do Cemadec (Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil) indicaram que o índice pluviométrico seria inferior ao que causou uma série de estragos na capital, incluindo o deslizamento de terra que matou um homem de 23 anos na Saramandaia.

As declarações do prefeito foram feitas em entrevista à TV Bahia, ocasião em que criticou o Cemaden, sistema do governo federal que monitora a ocorrência de desastres naturais em todo o país. O bahia.ba procurou o órgão, mas não obteve resposta.

“Eu não tô transferindo responsabilidades. Agora, o Cemaden está sem radar. Nossos satélites apontam que a chuva no sábado seria 60 milímetros, a de domingo 40 milímetros; 20 [milímetros] segunda; 20 [milímetros], terça; e 20 [milímetros], quarta. Porque a gente está sem radar. O governo do Estado, o governo federal […] Eu não estou culpando ninguem”, disse.

Bruno Reis também citou dado do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) que apontou um nível pluviométrico recorde em novembro.

“Essa foi a maior chuva desde o ano de 1961. De sábado para cá, houve regiões da cidade que chegaram a 500 milímetros de chuva. Sempre quando a gente tem muita chuva em pouco tempo, não só Salvador, toda cidade do mundo tem dificuldade de resistir.”

O prefeito voltou a afirmar que sua gestão tem feito investimentos contínuos para enfrentamento dos período chuvosos, como obras de proteção de áreas de risco, urbanização e macrodrenagem.

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