Publicado em 30/04/2025 às 11h46.

Bruno Reis cobra resposta do governo do Estado após atos de vandalismo e união de facções

Prefeito critica falta de ação da gestão estadual, apontando falta de comando e insegurança diante de incêndios e pichações relacionados a facções criminosas

João Lucas Dantas / Leandro Aragão
Foto: Leandro Aragão/ bahia.ba

 

O prefeito Bruno Reis (União Progressista) classificou como “lamentáveis” os recentes atos de vandalismo registrados em Salvador nos últimos dias, referindo-se ao incêndio de veículos no Lobato e à queima de fogos em diversos bairros, celebrando a união de facções, e cobrou uma resposta do governo do Estado.

“Infelizmente, o que vimos ocorrer nas últimas 48 horas em nossa cidade foi algo lamentável. Primeiro, no Lobato, com o incêndio de veículos — um verdadeiro campo de batalha — e, até agora, sem qualquer resposta efetiva do comando das forças de segurança do Estado. Observamos o que ocorreu na madrugada, e até o momento ninguém foi preso nem identificados os responsáveis. O crime continua tomando conta das ruas”, afirmou o chefe do Executivo municipal, durante a entrega da obra de contenção de encosta em Fazenda Grande II, nesta quarta-feira (30).

O gestor aproveitou o momento para criticar a gestão estadual, destacando que as celebrações de união de facções aconteceram “diante do silêncio do governo do Estado, sem nenhuma atitude ou providência”.

“Quando comparamos esses atos de vandalismo com a falta de segurança e de comando, fica evidente o problema. Registramos depredações na Pedra de Xangô e nas esculturas das Gordinhas, como já havia ocorrido em outras áreas. No Rio Vermelho, no Largo da Dinha — um dos pontos turísticos da cidade — encontramos pichações com a inscrição ‘Comando Vermelho’”, acrescentou o prefeito.

Em indireta ao governador Jerônimo Rodrigues (PT), ele questionou quais providências seriam tomadas e afirmou ser inaceitável não identificar os responsáveis pelas ações. “Falta inteligência, falta atuação policial, falta comando, falta liderança na condução das forças de segurança do nosso Estado. E, infelizmente, a cada dia a situação só piora. Chegamos à triste conclusão de que essa gestão não tem a mínima condição de resolver os problemas de segurança que Salvador e a Bahia enfrentam”, concluiu.

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