Publicado em 15/10/2024 às 10h24.

CCZ já eliminou 2,4 mil depósitos do Aedes aegypti durante campanha Verão Sem Mosquito

Iniciada no dia 19 de setembro, ação já encontrou foco em 36 imóveis e coletaram 59 amostras

Redação
Fotos: Otávio Santos/Secom

 

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) já eliminou 2,4 mil depósitos do Aedes aegypti após quase um mês de lançada a campanha Verão Sem Mosquito em Salvador. Segundo balanço parcial da operação, iniciada no último dia 19 de setembro, os agentes encontraram foco em 36 imóveis e coletaram 59 amostras.

Nesta semana, as equipes do órgão intensificaram o combate ao mosquito transmissor de arboviroses como dengue, chikungunya e zika no cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas. Além de áreas como essas, a mobilização ocorrerá nos próximos dias em pontos estratégicos como canteiros de obras, ferros-velhos, borracharias, pontos de coleta de material reciclado e também nas repartições públicas.

O Verão Sem Mosquito acontecerá até março de 2025. Nesse período, as temperaturas ficam mais elevadas e acontecem períodos chuvosos, características propícias para proliferação e circulação mais intensa do mosquito na capital baiana.

A iniciativa ocorre de forma semelhante a edições anteriores. Neste ano, por causa das eleições, a ação foi antecipada para setembro, de forma que as equipes de campo pudessem inspecionar os locais das zonas eleitorais, principalmente escolas.

Estratégia

O combate ao Aedes funciona a partir das inspeções zoossanitárias para identificação, tratamento ou eliminação de depósitos e, se necessário, de aplicação de inseticida residual onde foi verificado a presença do vetor. As equipes do CCZ também percorrem os diversos bairros que compõem os distritos sanitários da cidade, orientando a população sobre como identificar e combater o mosquito transmissor.

“Durante o período, é dada ênfase a algum tipo de imóvel ou localidade, principalmente naqueles onde há grande circulação de pessoas. A população pode ajudar no combate ao mosquito fazendo a busca por possíveis criadouros nos seus imóveis, pelo menos uma vez por semana, eliminando depósitos. A população deve também cobrir os depósitos de água ou eliminá-los, não deixar lixo exposto, limpar ralos e calhas. Além disso, é possível informar casos suspeitos ou imóveis abandonados com focos, através do Fala Salvador 156 “, explica a sanitarista bióloga Lucrécia Lopes, subcoordenadora da Coordenadoria de Ações de Controle de Arboviroses (Sugarbo-CCZ).

As equipes do CCZ estão distribuídas em todos os distritos sanitários. A força-tarefa é formada por agentes de combate às endemias, em um efetivo de aproximadamente 1,1 mil profissionais.

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