Publicado em 22/05/2024 às 09h24.

Em campanha salarial, rodoviários convocam assembleia nesta quarta e não descartam greve

Categoria se reúne em dois horários: às 9h e às 15h, na sede do Sindicato, no bairro do Matatu

Gabriela Araújo
Foto: Reprodução/Instagram (@sindicatorodoviarios_ba)

 

Sem chegar a um ponto comum com os empresários, o Sindicato dos Rodoviários convocou a categoria em assembleia geral nesta quarta-feira (22) para baterem o martelo sobre a deflagração de uma possível greve dos transportes públicos na capital baiana.

O encontro ficou definido após a última rodada de negociação entre os donos dos veículos, representado pelo diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (SETEPS), Jorge Castro, na segunda-feira (20) encerrar sem acordo. A categoria se reunirá em dois horários hoje, inicialmente às 9h, no Sindicato dos Rodoviários, localizado no bairro do Matatu. A segunda acontece à tarde, a partir das 15h, no mesmo local.

A categoria que está em campanha salarial desde março, quando fizeram a primeira paralisação parcial dos transportes, na Estação da Lapa. Desde então, os rodoviários seguem se reunindo com os empresários, mas sem sucesso. Entre os pleitos reivindicados por eles, estão: aumento salarial de 4%, acima da inflação, 10% no valor do ticket refeição, gratuidade no metrô e fim do assédio moral.

Em contrapartida, os donos da empresa apresentaram uma contraproposta 1,24%, prontamente, rejeitada pelos sindicalistas.

 

Apesar da reunião que pode homologa a ata de uma greve geral, o Sindicato tem uma nova rodada de encontros de negociação com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego da Bahia (SRTE-BA), na próxima quinta-feira (23).

Em entrevista à imprensa, na última segunda-feira (20), o vereador Tiago Ferreira (PT), ligado aos rodoviários, defendeu que a prefeitura se envolvesse nas discussões, a fim de mediar a tensão entre os trabalhadores e empresários.

“Eu tenho colocado muito que é necessário a prefeitura de Salvador, o secretario Fabrizzio se envolverem na discussão para que a gente possa ter ali, alguém que seja isento das discussões, não tome lado. É uma concessão pública. [A] prefeitura tem total responsabilidade porque as empresas estão rodando, porque a prefeitura deu a concessão”, disse.

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