Publicado em 20/05/2024 às 13h30.

Em meio ao entrave nas negociações, Tiago Ferreira afirma que rodoviários não desejam greve

Vereador ainda afirmou que esgotará "todas as argumentações na mesa para evitar a greve"

Gabriela Araújo
Foto: Gabriela Araújo/bahia.ba

 

O vereador Tiago Ferreira (PT), membro do Sindicato dos Rodoviários, afirmou que a categoria pretende esgotar todas as argumentações a Prefeitura antes de deflagrarem uma greve geral na capital baiana. Em entrevista à imprensa, nesta segunda-feira (20), o petista ainda defendeu que o secretário municipal de Mobilidade (Semob), Fabrizzio Muller, se envolva no debate para evitar a ação.

“Nós vamos esgotar todas as argumentações na mesa [de negociações] para tentar evitar uma greve. O papel do sindicato é resolver as pautas dos trabalhadores. A greve é um instrumento que é utilizado pelo conjunto dos trabalhadores para poder pressionar aquela pauta acontecer. Eu tenho colocado muito que é necessário a prefeitura de Salvador, o secretario Fabrizzio se envolverem na discussão para que a gente possa ter ali, alguém que seja isento das discussões, não tome lado”, disse.

E continuou: “É uma concessão pública. [A] prefeitura tem total responsabilidade porque as empresas estão rodando, porque a prefeitura deu a concessão, portanto, o prefeito tem que chamar: ‘olha nós não queremos que a cidade seja prejudicada, como é que a gente resolve ai?’, chamar o sindicato: ‘onde é que você pode ponderar ai também com relação a quantidade de pautas e tentar ser o mediador para impedir uma greve’”.

O parlamentar ainda afirmou que os sindicalistas não almejam a greve, mas sim, a resolução dos pedidos postos na mesa, a exemplo do aumento salarial acima da inflação e 10% no valor do ticket refeição. Além disso, a categoria também deseja utilizar gratuidade no metrô.

“A greve pode acontecer, claro, eles estão ali para fazer a luta dos trabalhadores. Mas sendo muito franco, nosso objetivo não é greve, nosso objetivo é sair com algumas das pautas, que a gente sabe que não vai vir todas as pautas que a gente colocou. Os trabalhadores rodoviários sabem também que não vai vir todas as pautas, mas que a gente possa avançar em algumas das pautas que a gente apresentou e obviamente que a proposta financeira não seja aquela proposta abaixo de inflação”, comentou.

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