Publicado em 02/06/2023 às 08h58.

Em protesto contra insegurança, viaturas da Transalvador não saem do pátio na manhã desta sexta

Os agentes de trânsito se queixam da falta de equipamentos de proteção para atuação nas ruas e da insegurança no trabalho

Redação
Foto: Reprodução/ TV Bahia

 

Em protesto contra a violência na capital baiana, viaturas da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) não saíram da garagem na manhã desta sexta-feira (2). Os agentes de trânsito se queixam da falta de equipamentos de proteção para atuação nas ruas, bem como o uso de colete balísticos, e da insegurança durante o trabalho. Segundo a categoria, os materiais já estão prontos para uso, mas ainda não foram autorizados pela superintendência.

No último mês, dez viaturas foram apedrejadas em diferentes pontos da cidade, conforme informações do Sindicato dos Servidores. A manifestação desta manhã ocorre após um ataque contra a equipe, registrado na última quinta-feira (31), quando os funcionários foram alvos de tiros no bairro do Largo do Tanque.

Em nota enviada ao bahia.ba, a Transalvador informou que vem adotando medidas para assegurar a proteção dos agentes de trânsito e coibir ataques às viaturas. A autarquia ainda afirmou que esteve reunida com o chefe gabinete da Secretaria de Segurança Pública (SSP), no momento, “foi aberto um inquérito para investigar os atos. Na oportunidade, também foi solicitado apoio para que os servidores municipais possam ter mais segurança para atuar nas ruas”, informou.

No comunicado oficial, o órgão responsável pelo trânsito também destacou que “nenhum agente foi atingido nessas ocorrências, que foram registradas nas delegacias responsáveis. A Assessoria Jurídica da Superintendência acompanha o desenrolar das respectivas investigações e presta apoio aos agentes”, frisou.

Para além a atuarquia também garantiu que “tem mantido conversas constantes com representantes dos agentes de trânsito com propósito de estudar e implementar estratégias que promovam a segurança dos servidores”.

“A Superintendência repudia esses atos covardes que depredam um importante instrumento de trabalho usado para a promoção da segurança viária, causam prejuízo ao erário público, além de colocarem em risco a integridade dos servidores”, conclui a nota.

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