Publicado em 21/10/2021 às 17h29.

Coronel da PM nega excesso de disparos contra soldado na Barra: ‘Foi necessário’

Soldado Wesley Soares morreu em março deste ano no Farol da Barra, em Salvador, após surtar e disparar tiros na região; Bope conteve a ação com 8 tiros contra o soldado

Leilane Teixeira
Foto: Alberto Maraux/SSP-BA
Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

 

Durante durante coletiva virtual realizada nesta quinta-feira (21) para apresentar a conclusão do Inquérito Policial Militar (IPM) que apurou os fatos que resultaram na morte do soldado Wesley Soares de Góes, em março deste ano no Farol da Barra, em Salvador, o oficial encarregado pelo inquérito e corregedor adjunto da Polícia Militar, tenente coronel Agnaldo Ceita, afirmou que não houve um excesso de disparos contra o soldado, afirmando ainda que os 8 tiros foram necessário e seguiu as normas estabelecidas pela corporação.

“Os polícias não precisavam de autorização de ninguém para reagir, porque eles estavam agindo defesa própria e de terceiros.  E ainda assim, quando soldado caiu no chão, ele  ainda efetuou mais 8 disparos, o que levava em riscos a integridade dos policiais e das pessoas ao redor. Foi necessário realizar disparos até que fosse cessados”, disse.

O coronel Agnaldo Ceita justificou ainda que a morte do soldado não foi pelo tiro, mas por um sangramento interno

“Apenas um único disparo que atingiu a cintura dele. Todos os outros tiros foram realizados nas extremidades do corpo, foram tiros periféricos para evitar a morte dele. E é importante esclarecer ainda, que o óbito dele não foi pelo disparo em si, mas pelo sangramento interno que ocorreu”, explicou.

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