Publicado em 17/12/2024 às 09h19.

Governo quer VLT em operação assistida em meados de 2026, diz titular da Sedur

Novo contrato ampliou projeto do transporte coletivo sobre trilhos

Leandro Aragão / Carolina Papa
Foto: Carolina Papa/bahia.ba

 

O Governo da Bahia pretende colocar o Veículo Leve de Transporte (VLT) de Salvador em operação assistida em meados de 2026. A declaração é de Jusmari Oliveira, titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), dada na manhã desta terça-feira (17) durante a entrega de unidades habitacionais para moradores da antiga Rocinha, no Pelourinho.

“Queremos estar em operação assistida em meados de 2026”, afirmou em entrevista ao Bahia.Ba.

A titular da Sedur falou do rompimento do antigo contrato com a empresa chinesa Skyrail, concessionária responsável pela construção do VLT no Subúrbio da capital baiana. O encerramento aconteceu em agosto do ano passado. No entanto, a região tem sofrido com o transporte público, já que as antigas linhas de trem entre Paripe e Calçada e atendia já foram desativadas.

“De forma muito aberta e democrática, temos demonstrado à comunidade as dificuldades que tivemos com o antigo contrato, que nós chamamos do antigo VLT. Quando foram retirados os trens, foi porque nós tínhamos um contrato com um consórcio que iria realizar a obra do VLT e tivemos que interromper e romper esse contrato por ineficiência da empresa, mas muito mais pelas dificuldades da pandemia e tudo, não era viável continuarmos. Por tudo que já explicamos durante o tempo do rompimento do contrato com o consórcio Skyrail. A obra agora é uma outra obra, é um novo projeto e muito ampliado pela coragem e ousadia do governador Jerônimo. Estamos levando agora o VLT muito além do que nós prevíamos para a Ilha de São João. Vamos levar para a Paripe, vamos integrar com Águas Claras e levar até Piatã. Então, é uma obra três vezes maior do que a prevista e agora o primeiro trecho, que é essencial e simbólico, porque contempla o curso do antigo trem”, disse.

O primeiro trecho a que Jusmari se refere, que liga a Calçada à Ilha de São João, é o maior do projeto com 16,6 quilômetros de extensão e vai custar R$ 1,4 bilhão. Já o trajeto Paripe a Águas Claras tem 9,2 quilômetros e sairá a R$ 1 bilhão. Enquanto a linha Águas Claras-Piatã terá 10,5 quilômetros com orçamento de R$ 791 milhões. No total, o projeto terá 36,4 quilômetros com 34 estações.

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