Publicado em 06/03/2025 às 10h54.

Igreja de São Francisco permanece interditada um mês após desabamento que matou turista e feriu 5

Giulia Panchoni Righetto, 26, foi atingida por forro que caiu do teto do templo religioso

Redação
Foto: Reprodução/Defesa Civil

 

A Igreja de São Francisco de Assis, no Pelourinho, permanece interditada um mês após o desabamento de um forro matar a turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos. Ela foi atingida na cabeça quando visitava o templo com amigos no dia 5 de março.

Segundo a Polícia Federal, ainda não há um prazo para a conclusão da investigação diante da complexidade do caso. Até esta quinta-feira (6), nenhum escombro ou item artístico religioso foi retirado do local, segundo a TV Bahia.

De acordo com o frei Lorrane Clementino, vigário do Convento São Francisco, por se tratar de um patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o material só pode ser transportado para outro local por uma empresa especializada e com autorização do órgão.

O vigário afirmou não existir um prazo para que o processo seja feito.

Frei Lorrane explicou que, por causa da interdição, as missas que eram realizadas na “igreja de ouro” foram reduzidas e transferidas para a Ordem Terceira, que fica ao lado do templo religioso.

No dia 13 de fevereiro, o Iphan, que administra a obra sob supervisão do Ministério da Cultura, afirmou que a “igreja de ouro” passará por uma preparação antes de ser reformada. A ação envolve a elaboração do projeto de restauração, que ainda não tem data para ficar pronto.

Orçada em R$ 1,2 milhão, a obra já havia sido contratada quando aconteceu o desabamento.

 

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