Publicado em 12/02/2025 às 14h57.

Jerônimo critica gestão do ferry-boat e admite possível rompimento de contrato

Governador também reclamou da atuação da Agerba na fiscalização do transporte hidroviário

Redação
Foto: Carolina Papa/bahia.ba

 

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) criticou, na manhã desta quarta-feira (11), a administração do sistema ferry-boat, serviço que, constantemente, é alvo de críticas por parte dos usuários. Na ocasião, ele também revelou que estuda rever detalhes que envolvem a concessão do modal pela Internacional Travessias, empresa responsável pela gestão do transporte hidroviário desde 2013.

Jerônimo também reclamou da atuação da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), responsável pela fiscalização do sistema. De acordo com o chefe do Executivo estadual, há a possibilidade de haver o rompimento do atual vínculo entre o órgão e a concessionária por conta da demora na aquisição de novos ferries.

“Vocês sabem o quanto eu sofro, eu sou usuário, sou usuário, não tenho lancha, eu não uso lancha, eu sempre que posso eu vou, a não ser uma agenda mais rápida, que eu uso o helicóptero ou outro, mas sempre que eu posso eu vou de Ferry-boat. Aguardo, tem a hora marcada, eu faço isso, como qualquer pessoa faz, não estou me escondendo. E me constrangeu bastante a forma como foi conduzida”, comentou o governador, durante a entrega de novos leitos de UTI no Hospital Ana Nery, em Salvador.

Questionado sobre a atuação da Agerba, o governador afirmou que já acionou o órgão para tratar sobre os problemas, inclusive a respeito da compra de novas embarcações e se mostrou frustrado com a ineficiência na gestão do serviço. 

“A Agerba é responsável por isso, assim como o transporte regional e metropolitano. E eu, naturalmente, não fico contente com as coisas quando estão equivocadas ou erradas. A Agerba não está fazendo o serviço correto. A paciência esgota e eu retomei isso para o meu gabinete, pedi para refazer a licitação, espero que junto com a Seinfra ou Sedur, que tem a ver com mobilidade urbana, tem a ver com o Ferry-Boat, e Casa Civil, porque diz respeito ao financeiro”, criticou.

 

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