Publicado em 02/02/2023 às 07h37.

No centenário da Festa de Iemanjá, Margareth celebra ancestralidade e culto à natureza

‘Reverenciar as forças da natureza, como fazemos aqui na Bahia, é uma coisa muito linda’, disse a ministra da Cultura

Jamile Amine / Mattheus Miranda
Foto: Reprodução / TV Bahia

 

Presente na Festa de Iemanjá junto com a comitiva do governador Jerônimo Rodrigues (PT), na manhã desta quinta-feira (2), no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, a ministra da Cultura Margareth Menezes enalteceu o caráter ancestral dos festejos e destacou a importância de manter as tradições respeitando a sustentabilidade.

“É uma tradição que está impregnada já. É a cultura, é uma coisa bonita, porque você reverenciar as forças da natureza, como fazemos aqui na Bahia, é uma coisa muito linda. É uma reverência que tem a ver com nossa ancestralidade africana, é um presente que o povo afrobrasileiro trouxe pro Brasil e acho que isso aí não vai acabar nunca. Está na memória, tá no coração também essa homenagem à rainha do mar”, declarou a titular do MinC.

Durante o centenário da festa, ela também aproveitou para destacar a importância de conciliar a cultura e o respeito ao meio ambiente. “É um momento especial pra todos nós aqui da Bahia e do Brasil. Se tornou uma festa e uma saudação, uma louvação ao mar, necessária. Esse país que tem essa costa marítima tão enorme poder fazer essa homenagem, essa reverência à rainha do mar”, disse a ministra, apelando à população que opte pelo presente ecológico ao depositar a oferenda a Iemanjá, para evitar poluir as águas. “Sempre jogamos flores no mar. Flores sim, plástico não!”, pregou Margareth Menezes.

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