Publicado em 25/09/2019 às 21h40.

Petrobras oficializa possibilidade de demitir concursados da Torre Pituba

Previsão é que prédio seja desativado até 2020; entidades alegam que empresa vai finalizar todas as atividades no estado baiano

Redação
Construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador, é objeto de processo no âmbito da Operação Lava-Jato (Foto: Reprodução/Google Street View)
Construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador, é objeto de processo no âmbito da Operação Lava-Jato (Foto: Reprodução/Google Street View)

 

A intenção de demitir servidores concursados que trabalham na Torre Pituba, na capital baiana, foi oficializada na terça-feira (24) pela Petrobras. O anúncio foi feito em uma apresentação que contou com pouco mais de 100 funcionários concursados.

Na ocasião, o gerente da unidade confirmou que a Torre Pituba será totalmente desocupada até o dia 30 de junho de 2020. Antes disso, porém, haverá uma desmobilização dos trabalhadores.

Segundo informações do Correio*,  foram apresentadas algumas opções para os trabalhadores. Uma delas é que é o próprio funcionário concursado procure por um posto em outro estado (Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo), no banco de vagas interno. Se encontrar, deve apresentar currículo e, se for aceito, concretizar a transferência.

“Se a pessoa já estiver aposentada, tem a possibilidade de sair um PDV (Plano de Demissão Voluntária) para as pessoas aposentadas. É um plano onde a Petrobras dá um incentivo financeiro para que a pessoa se aposente”, explica o diretor de comunicação do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA), Radiovaldo Costa.

“Agora, a empresa vai contra o acordo coletivo e vai contra sua própria história. Isso, para a gente, é uma surpresa e desmente, inclusive, as declarações da Petrobras, que tem dito, na imprensa, que não vai promover demissões em massa. Internamente, estão dizendo outra coisa aos empregados”, denuncia o sindicalista.

 

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