Publicado em 26/03/2025 às 12h24.

Polícia desarticula quadrilha do falso consórcio; vítimas somam prejuízo de R$ 1 milhão

Cinco suspeitos de integrar esquema foram presos durante diligências em escritório de fachada na avenida ACM

Redação
Foto: Divulgação/Ascom/PCBA

 

A Polícia Civil prendeu em Salvador cinco pessoas em flagrante pelos crimes de propaganda enganosa, estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O prejuízo das vítimas alcança valores entre R$ 5 mil e R$ 1 milhão. Os suspeitos foram localizados a partir de denúncias feitas por um influenciador digital, que alertou sobre um grupo criminoso suspeito de extorsão por meio de anúncios falsos de venda de imóveis em aplicativos.

Após diligências no endereço onde o escritório utilizado no esquema funcionava, na avenida Antônio Carlos Magalhães, os agentes constataram que outras pessoas estavam sendo induzidas a realizar pagamentos em nome de uma empresa de fachada, supostamente vinculada à venda de imóveis.

No local, foram identificados os suspeitos que estavam diretamente envolvidos no atendimento às vítimas. Também foram apreendidos R$ 18 mil em espécie, documentos, contratos e dispositivos eletrônicos. Ao todo, 11 pessoas foram conduzidas para prestar depoimento.

Segundo as investigações, os alvos dos criminosos eram pressionados a efetuar pagamentos sucessivos de valores, sob a alegação de serem taxas administrativas relativas à aquisição de imóveis, uma modalidade criminosa conhecida como “golpe do consórcio”.

As vítimas visitavam os supostos imóveis e realizavam repasses financeiros, sem nunca receberem comprovação de documentos que confirmassem a negociação do bem prometido.

Ainda de acordo com as apurações, o grupo criminoso era estruturado e hierarquizado, com foco na prática de crimes de estelionato contra consumidores. Os integrantes da quadrilha simulavam a venda de imóveis e induziam as vítimas a firmar contratos de suposta consultoria.

Os suspeitos já estavam sendo monitorados há meses. Contra eles também constavam 120 boletins de ocorrências registrados.

O material apreendido será encaminhado para análise. Os presos passarão por exames de praxe e ficarão à disposição da Justiça.

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