Publicado em 30/03/2020 às 11h53.

Políticos lamentam a morte do sambista Riachão: ‘Essência do nosso samba’

Riachão, 98 anos, passou mal durante a madrugada, chegou a ser socorrido, mas não resistiu

Redação
Foto: Antonio Brasiliano
Foto: Antonio Brasiliano

 

O prefeito ACM Neto lamentou na manhã desta segunda-feira (30) a morte do cantor e compositor Clementino Rodrigues, mais conhecido como Riachão, um dos grandes ícones do samba na Bahia e no Brasil.

“Riachão sempre foi uma grande referência da cultura popular e, com sua alegria e irreverência presentes nas letras e no ritmo do samba, influenciou importantes nomes da MPB, como Gilberto Gil, Cássia Eller e Jackson do Pandeiro. Nós, da Prefeitura, desde 2015, instituímos um circuito com o seu nome no Garcia, uma justa homenagem a quem muito fez pela nossa cultura. Que Deus conforte os familiares e amigos de Riachão neste momento de profunda dor”, concluiu o prefeito.

O secretário de Cultura e Turismo de Salvador e vereador licenciado, Claudio Tinoco, também se pronunciou sobre a perda. “O samba brasileiro hoje chora. Riachão era história viva. Era a essência do nosso samba, da nossa identidade brasileira e tão importante para a música. Lamentamos imensamente sua morte. Ficamos felizes em ter tido a oportunidade de conviver com Riachão. Ele chegou a gravar um bate-papo super legal com Gringo Cardia e Paulo Miguez para a Casa do Carnaval e podemos ver sua essência no vídeo”, disse Tinoco.

Riachão, 98 anos, passou mal durante a madrugada, chegou a ser socorrido, mas não resistiu. A causa da morte não foi divulgada pela família do artista.

O baiano foi autor de clássicos como “Cada Macaco no seu Galho” e “Vá Morar com o Diabo”, e interpretado por grandes artistas como Cássia Eller, Gilberto Gil e Caetano Veloso.

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