Publicado em 28/03/2016 às 08h20.

População joga lixo orgânico em coletores de material reciclável

Aproximadamente 40% do material depositado nos Pontos de Entrega Voluntária é de lixo orgânico, que não pode ser reciclado

Redação
Foto: Bruno Concha/ Agecom
Foto: Bruno Concha/ Agecom

 

Parece que a população de Salvador ainda não entendeu para que servem os 150 Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) distribuídos na cidade. De acordo com Secretaria Municipal da Cidade Sustentável (Secis), cerca de 40% do material descartado nas caixas coletoras é de lixo orgânico, que não pode ser reciclado. O projeto dos PEVs, ou “caixas azuis”, como são conhecidas por parte da população, foi criado para estimular a coleta seletiva do lixo simples e residencial e reduzir a quantidade de dejetos comuns nos aterros sanitários.

O titular da pasta, André Fraga, pondera e diz que “esse processo é natural, visto que temos pouco tempo de implantação dos pontos de entrega” e que a prefeitura tem feito campanhas nas regiões próximas às caixas coletoras para que a população aprenda a fazer melhor uso do equipamento.

Mais trabalho – O uso incorreto dos PEVs dificulta a vida das cooperativas, que fazem a separação dos resíduos, a exemplo da Cata-Bahia (rede solidária de coleta e comercialização de materiais recicláveis), que precisa de muito mais tempo para fazer a triagem, segregação e encaminhamento para as indústrias recicladoras. A recomendação para os soteropolitanos é que os objetos de plásticos, papéis e metais sejam descartados limpos, e os vidros enrolados em jornais para evitar acidentes.

Com informações de A Tarde.

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