Publicado em 31/07/2025 às 13h01.

Prefeitura reinaugura escola em Dom Avelar com capacidade ampliada para mil alunos

Estrutura conta com 18 salas de aula climatizadas e reforma contou com investimento de R$ 13,4 mi

Redação
Foto: Valter Pontes/ Secom PMS

 

Antes com capacidade para 120 crianças, o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Anival Razoni Figueiredo, em Dom Avelar, foi totalmente reconstruído pela Prefeitura de Salvador e agora passa a ter a possibilidade de atender a 1 mil estudantes. Com 18 salas de aula climatizadas, além de instalações modernas que trazem mais conforto para a comunidade escolar, a nova unidade foi reinaugurada pelo prefeito Bruno Reis e pelo secretário municipal da Educação (Smed), Thiago Dantas, nesta quinta-feira (31).

A cerimônia de entrega foi marcada por um clima de festa, com direito a desfile de fanfarra, apresentação musical e declamação de poesia pelos alunos do local. Durante o evento, o prefeito destacou que essa é a 32ª escola de alto padrão inaugurada em Salvador nos últimos anos.

“Este novo Cmei representa o padrão de qualidade e de educação que nós queremos para a cidade. A estrutura vai oferecer ensino em tempo integral e parcial, com oferta de até seis refeições diárias, além de acolhimento e apoio para que mães e pais possam trabalhar com tranquilidade”, ressaltou Bruno Reis, acrescentando que mais de R$500 milhões já foram investidos para construção e reconstrução de escolas modernas.

“É isso que tem transformado a educação em Salvador e o que nos levou a sair da última posição no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). E vamos avançar para as primeiras posições do Brasil. É esse o nosso desejo. Juntos, vamos construir com toda a nossa rede uma educação melhor para mudarmos o presente e o futuro dessa garotada”, salientou. Até dezembro, a estimativa é que a Prefeitura inaugure mais 20 escolas na capital baiana.

Transformação

Com investimento de R$13,4 milhões, a obra transformou o antigo prédio do Cmei Anival Razoni em uma escola de três pavimentos, com 3,6 mil metros quadrados de área construída.

Além das 18 salas de aula climatizadas, o equipamento possui sala multiuso, auditório, biblioteca, espaço para Atendimento Educacional Especializado (AEE), quadra poliesportiva coberta, parque infantil, área de recreação coberta, sistema de energia solar e de reaproveitamento de água da chuva. Os segmentos ofertados são Educação Infantil e Fundamental I.

“Aqui era um prédio que não garantia as melhores condições, a melhor infraestrutura para funcionamento. Havia apenas quatro salas de aula e agora fomos para 18 salas, ou seja, multiplicando para mais de quatro a capacidade de atendimento nesse equipamento que chama muita atenção pela sua beleza, pela sua funcionalidade”, destacou o secretário Thiago Dantas.

A reconstrução, completou o gestor, trouxe para Dom Avelar um equipamento completamente acessível, com espaço também para atendimento à educação especializada. “Esse investimento, aliado à qualidade da equipe pedagógica e a uma infraestrutura como essa, proporcionará um futuro brilhante para os alunos”, afirmou Dantas.

Diretora do Cmei há mais de duas décadas, Rosana Mesquita lembrou das dificuldades que os educadores e alunos passavam.

“Estudávamos e trabalhávamos numa instituição sem acessibilidade, só com quatro salas de aula. Não tinha sala para professor, para diretor, nem para coordenação pedagógica ou banheiros para os alunos PCDs. A entrada da unidade escolar anterior tinha uma escadaria imensa. Para os alunos cadeirantes terem acesso, por exemplo, era necessário carregá-lo junto com a cadeira de rodas. Agora, após 40 anos da existência desse Cmei, estamos vivendo um sonho”, celebrou.

Mãe de um dos alunos matriculados no local, a doméstica Andrea de Jesus, 28 anos, compartilhou do mesmo sentimento: “A escola está muito mais acessível, mais estruturada. Antigamente era um caos, fazia muito calor, molhava em dias chuvosos. Para mim, que tenho um filho cadeirante, era uma luta para subir e descer com ele pela escadaria que tinha na entrada. Tinha que pedir ajuda de alguém, diferente de hoje, que há rampas”, comparou.

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