Governo oferece apoio a envolvidos em caso de tentativa de envenenamento em escola, diz secretária

A secretária de Educação da Bahia, Rowenna Brito, afirmou que o governo estadual tem acompanhado de perto e oferecido apoio psicológico e social aos professores, alunos e famílias envolvidos no caso de tentativa de envenenamento em uma escola da rede estadual, em Salvador. O episódio ocorreu na última sexta-feira (31), quando quatro estudantes de 12 anos foram denunciados por colocar chumbinho em doces que seriam entregues a duas professoras.

Em conversa com o bahia.ba, nesta quarta-feira (5), durante o Festival Nosso Futuro Brasil-França: Diálogos com a África, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), Rowenna disse que a situação é “muito preocupante”, mas ressaltou que trata-se de um caso isolado dentro da rede estadual.

“É bom registrar que uma situação dessa não acontece normalmente. É algo fora do contexto, mas que estamos acompanhando muito de perto”, afirmou.

A titular da pasta destacou que equipes de assistência social e psicologia da Secretaria da Educação (SEC) estão atuando no acompanhamento dos professores e dos alunos. “Temos acompanhado os docentes e os estudantes, além de dialogar com as famílias e com o Ministério Público para entender o contexto e o histórico dos adolescentes. É preciso garantir que eles também recebam o devido acompanhamento e possam continuar estudando”, disse.

Rowenna reforçou ainda que a prioridade do governo é garantir segurança e acolhimento aos educadores. “Estamos cuidando especialmente dos professores, porque é natural que fiquem inseguros depois de uma situação como essa”, pontuou.

Tentativa de envenenamento em Salvador

O caso aconteceu no Colégio Estadual Professor Edson Carneiro, no bairro de São Caetano, em Salvador. Segundo a denúncia, quatro alunos planejaram envenenar duas professoras para evitar a recuperação escolar. O plano foi descoberto após o vice-diretor ouvir a conversa entre os estudantes, que confessaram a ação. As aulas foram suspensas e o caso é investigado pela Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), que aguarda laudos periciais para esclarecer o fato.