Publicado em 13/10/2021 às 17h26.

Rui critica festas de paredão e diz que prefeituras e PM terão que autorizar previamente

Governador afirmou que "não permitirá mais a realização de festas do tipo em nenhuma cidade da Bahia"

Eduardo Dias / Fernanda Sobral / Matheus Morais
Foto: Fernanda Sobral/bahia.ba
Foto: Fernanda Sobral/bahia.ba

 

O governador Rui Costa afirmou nesta quarta-feira (13) que não permitirá mais a realização de festas do tipo paredão em nenhuma cidade da Bahia. Rui explicou que, caso as prefeituras tenham interesse em organizar festas com o fechamento de ruas com direito a som, que enviem previamente comunicado à Polícia Militar.

“Para fazer evento e fechar a rua, tem que ter autorização da prefeitura. Para fazer evento e fechar a rua, tem que ter autorização prévia da Polícia Militar. Portanto, a partir de agora, nós não permitiremos, e gostaria do empenho de todos os comandantes de todas as CIPM: não vamos permitir esses paredões no meio da rua. Então, se as prefeituras têm interesse público que aconteça, ela formalize. Se tem um evento que vai permitir o fechamento de rua, a colocação de som e aglomeração na rua, ela tem que dar autorização formal e comunicar previamente a polícia militar para a tomada de providência. Fora isso, já autorizei a partir de hoje que a PM tome providência para não permitir a realização de nenhum paredão, em nenhuma cidade da Bahia”, afirmou o governador.

Rui disse ainda que, em caso de descumprimento, os aparelhos de sonorização serão apreendidos. O governador também reforçou que a Polícia Civil está investigando o caso ocorrido numa festa paredão no bairro do Uruguai, em Salvador.

“Que apreenda o som e, se houver liminar para liberar, nós vamos dizer qual foi, pois a sociedade tem o direito à informação. Mas, de minha parte, nós não permitiremos mais esse tipo de ação. Em geral, esses paredões estão associados à promoção e distribuição de drogas ou a comercialização de bebidas alcoólicas. O episódio do Uruguai está sendo investigado e duas pessoas já estão presas e identificadas como autores”, completou.

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