Publicado em 11/11/2024 às 10h43.

Verão chuvoso? Diretor da Codesal faz alerta e diz que capital baiana estará preparada

Diretor geral da Codesal citou as mudanças climáticas que estão acontecendo no mundo todo

Leandro Aragão / André Souza
Foto: André Sousa/bahia.ba

O diretor geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macêdo, falou da possibilidade de um verão chuvoso na capital baiana. Durante a cerimônia de entrega de nova unidade da Academia Salvador, na manhã de chuva desta segunda-feira (11), ele citou as mudanças climáticas que estão acontecendo no mundo, mas acredita que a cidade estará preparada para as chuvas que poderão ocorrer ao longo da estação mais quente em 2025.

“As mudanças climáticas estão acontecendo, não é mais história para futuro. A gente viu o que aconteceu agora na Espanha, foram 200 vidas perdidas, com fortes chuvas, enxurradas e vidas perdidas. A gente não quer mais ver esse cenário na nossa capital, é por esse motivo que o prefeito Bruno, a vice-prefeita Ana, tem trabalhado tanto para garantir que Salvador seja cada vez mais resiliente, mais segura e agora com as discussões todas voltadas para o G20 e a COP que está sendo preparado para o Brasil daqui ao próximo ano no Pará certamente Salvador vai poder levar grandes experiências exitosas. A gente já está partindo para o quarto ano sem vidas perdidas e desde 2016 sem tragédia na cidade esperamos que essa chuva passe, que as nossas equipes estejam em campo e de que o resultado apareça novamente”, afirmou.

Sosthenes lembrou da forte chuva que caiu durante o Carnaval deste ano.

“Olha, nós tivemos nesse ano de 2024, em fevereiro, que é um período extremamente quente, de grande calor, a média histórica de apenas 98 milímetros, 300 milímetros, 298. Então foi um fevereiro que na abertura do carnaval vocês todos acompanharam, alguns de vocês estavam conosco lá na Barra, quando nós tivemos 63 milímetros em apenas uma hora”, citou.

Esta segunda-feira amanheceu com chuva que vem aumentando nas últimas horas. Ainda segundo Sosthenes, a Defesa Civil seguirá monitorando as áreas de risco de alagamento e deslizamentos de terra.

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