Publicado em 20/11/2025 às 07h49.

Vereador defende Bíblias nas escolas e prega combate a ‘livros imorais’

Vereador ainda atacou apositores ao afirmar que barrar o acesso de alunos ao livro sagrado é contra a 'liberdade de expressão'

Heber Araújo
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

 

O vereador de Salvador, Anderson Ninho (PDT), usou as redes sociais para defender a inclusão de Bíblias como recurso paradidático nas escolas de Salvador. A declaração do edil, que também ocorreu em discurso na Câmara de Salvador, criticou a posição de parlamentares da bancada de oposição, que se opuseram à proposta.

Para o vereador, as críticas feitas pelos opositores, assim como as tentativas de suspender a lei, tratam-se de uma tentativa de suprimir a “liberdade de expressão”. “Sempre vou me posicionar contra discursos que tentam impedir a liberdade que é garantida por lei”, declarou.

“Independente de religião, não tem porque uma pessoa se colocar contra um projeto de lei que garante a Bíblia em todas as escola do município, garantindo o livre acesso a todos os estudantes que queiram conhecer o seu conteúdo. O projeto não prevê obrigatoriedade da explanação da Bíblia nas escolas, apenas a garantia de acesso, logo, isso não fere a laicidade do ambiente escolar”, completou o parlamentar.

Segundo o vereador, o que deveria ser proibido nas escolas são livros que “degradam os valores morais e éticos do indivíduo ou que sejam inadequados para o propósito da educação e para a faixa de idade dos estudantes. Porque isso sim deveria ser combatido”, completou.

A polêmica em torno do projeto sancionado pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) gira em torno da autorização da biblía ser utilizada como material para complementar nas disciplinas de História, Literatura, Artes, Filosofia e Ensino Religioso. A atividade, por sua vez, não será obrigatória para os alunos e não substitui conteúdos curriculares.

 

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