Publicado em 30/07/2022 às 13h30.

Clínica alerta para riscos do cigarro eletrônico ou vapes

“Existem muitas dúvidas sobre os vapes, incluindo quais produtos químicos compõem o vapor", destaca médica Aknar Calabrich

Redação
Foto: assessoria/Ministério da Saúde
Foto: assessoria/Ministério da Saúde

 

O Brasil deve diagnosticar este ano 30 mil casos de câncer nas via respiratórias (pulmão, traqueia e brônquio). Os dados são do Instituto Nacional do Câncer. Neste ramo, um dos focos de preocupação dos especialistas são os
dispositivos eletrônicos fumáveis (DEFs), cigarros eletrônicos ou vapes.

“Existem muitas dúvidas sobre os vapes, incluindo quais produtos químicos compõem o vapor e como eles afetam a saúde física a longo prazo. Mas, sem dúvida, são perigosos para a saúde. Já sabemos que podem causar inflamações no pulmão, potencializar doenças cardiovasculares e causar dependência química”, diz a oncologista Aknar Calabrich, da Clínica AMO.

Com venda proibida no Brasil, os cigarros eletrônicos utilizam bateria para aquecer líquidos contendo nicotina e outras substâncias nocivas (tetrahidrocanabinol, canabidiol, aromatizantes, solventes, glicerol e propilenoglicol).

A oncologista Aknar Calabrich destaca que o diagnóstico precoce permite a intervenção antes mesmo da manifestação de sintomas, aumentando as chances de cura.

“Apesar de o tabagismo ser o principal fator de risco para o câncer de pulmão, existem outros fatores que podem estar associados a uma maior chance de desenvolvimento desse tumor”, ressalta a médica. Entre eles estão o tabagismo passivo, poluição do ar, exposição a agentes como radônio, amianto ou sílica, além da história familiar,” enumera Aknar Calabrich.

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