Publicado em 10/01/2025 às 11h31.

Dor no ombro: confira alternativas para tratar a tendinopatia

Condição pode afetar indivíduos de diferentes faixas etárias, impactando tanto as atividades cotidianas quanto as laborais

Redação
Foto: Reprodução/Assessoria

 

A tendinopatia do ombro, também conhecida como “ombro doloroso”, é uma condição comum que afeta os tendões dos músculos do manguito rotador, responsáveis pela movimentação e estabilização do ombro. Essa condição pode acometer indivíduos em diferentes faixas etárias e impactar atividades cotidianas e laborais.

De acordo com os ortopedistas David Sadigursky e Thiago Alvim, sócios da Clínica Omane e pesquisadores na área de terapia celular, a tendinopatia ocorre frequentemente devido a atividades de alta demanda, movimentos repetitivos ou desgaste natural. “Os sintomas incluem dor, que tende a piorar durante a noite, dificultando o descanso, além de limitação nos movimentos e redução da força muscular no membro afetado”, explicam.

O diagnóstico da tendinopatia é clínico e pode envolver exames complementares para confirmar a extensão do problema. Segundo Thiago, os tratamentos disponíveis são minimamente invasivos podem variar de acordo com as necessidades e condições de cada pessoa. “Eles vão desde fisioterapia e terapia por ondas de choque até o uso de ortobiológicos, como o plasma rico em plaquetas (PRP). Essas opções ajudam na diminuição da inflamação, regeneração dos tecidos e fortalecimento muscular”, detalha.

David destaca a infiltração guiada por ultrassom como um dos procedimentos mais avançados no tratamento da tendinopatia. “Essa técnica permite a aplicação precisa de medicamentos diretamente na área afetada. Isso otimiza os resultados terapêuticos, proporcionando redução imediata da dor e uma recuperação expressiva da funcionalidade do tendão”, acrescenta o médico.

A tendinopatia do ombro exige atenção especializada para assegurar o melhor tratamento e recuperação. “A escolha da abordagem terapêutica depende das características individuais de cada paciente e deve ser orientada por profissionais capacitados”, concluem os ortopedistas.

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